Desde ontem, dia 30 de junho, passou a ser vedado às emissoras de rádio e de televisão transmitir programa apresentado ou comentado por pré-candidatos e, a partir do dia 5 de julho, será permitido aos pré-candidatos realizarem propaganda intrapartidária com vista à indicação de seu nome, com vedação à utilização de rádio, televisão e outdoor. Na prática isto significa que os pré-candidatos deixam os seus respectivos programas de rádio ou televisão dia 30 para, em seguida, começar a sua campanha dentro dos seus respectivos partidos.

BARREIRA
Os pré-candidatos ao cargo de deputado federal já estão fazendo contas considerando a cláusula de barreira. Já perceberam que a figura do “puxador de votos” diminuiu a sua influência a partir destas eleições. O candidato que não obter 10% (dez por cento) do quociente eleitoral apurado estará fora da disputa. Apenas para se ter uma idéia, o quociente eleitoral para deputado federal em 2014 foi de 48.260 votos, ou seja, aquele candidato que ficou com menos de 4.826 votos (10%) não pode assumir cargo.

FÁTIMA X GILVAN
Nada impede que a ex-deputada federal Fátima Pelaes postule dentro do partido para ser indicada para concorrer a uma das cadeiras do Senado. O mesmo argumento serve para o ex-senador Gilvan Borges. Acontece que quem vai permitir ou não dois candidatos pelo mesmo partido é o próprio partido, através da convenção que será realizada em agosto. Quem tiver mais votos leva. Isso já aconteceu no MDB original quando havia 7 candidatos e apenas 6 vagas para a disputa de deputado federal. Um ficou fora.

VOTO IMPRESSO
A decisão, por maioria (8 x 2), tomada pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal relativo ao voto impresso – e que considerou fora do mundo jurídico a legislação votada e aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente da República, que obrigava a disponibilizar, mesmo que em pequeno percentual, votos impressos para serem utilizados em uma eventual auditoria ou recontagem de votos, contrariou estudiosos e cientistas políticos que não se conformam com aquela decisão.

DEFICIT
Até agora os pré-candidatos ao cargo de governador do Estado do Amapá ainda não se manifestaram ou debateram a questão do déficit fiscal que cresce a cada ano, nas contas públicas, minimizando a capacidade de investimento na infraestrutura econômica, social e urbana. As principais consequências advirão com o acúmulo dos problemas, principalmente na saúde, na educação e na segurança.

VERÃO AMAZÔNICO
Está começando o verão amazônico e o sistema público e a população devem se preparar para as doenças oportunistas que são próprias desse período. O mês de julho libera para férias, além dos professores, uma boa representação de profissionais, funcionários que prestam serviço ao Estado, inclusive da área da saúde que deixarão a descoberto importantes setores que precisam de atuação emergencial e eficiente.