Os partidos políticos têm até domingo, dia 5 de agosto, para fazer as suas respectivas convenções e definir com quem coligar para listar os seus candidatos aos cargos que terão seus ocupantes definidos depois das eleições de outubro de 2018, sendo que apenas o cargo de Governador do Estado é que poderá ser definido em dois turnos, caso no primeiro turno de votação, nenhum dos candidatos àquele cargo não alcance a maioria absoluta dos votos.
Então o eleitor precisa ter muita atenção na hora de votar, ou mais precisamente, na hora de confirmar o seu voto. Afinal, depois de confirmar não tem mais como voltar atrás ou se arrepender.
A definição da ordem de votação foi estrategicamente elaborada pelos legisladores na minirreforma eleitoral, obrigando ao eleitor votar, por primeiro, em um candidato a deputado federal, para depois, então, passar a votar na seguinte ordem: deputado estadual, senador 1, senador 2, governador e presidente.
Os deputados federais, no exercício dos seus mandatos, avaliaram como muito importante o eleitor começar votando e escolhendo, por primeiro, o deputado federal. Aparentemente não tem muita lógica, mas na prática, a logística se justifica pelo compromisso que tem o eleitor em votar. Pretendem os deputados federais, com essa providência, aumentar o número de votos válidos na escolha dos deputados federais, diminuindo a quantidade de eleitores que estariam com o ânimo de votar em branco ou anular o voto.
Nos pleitos anteriores o eleitor tem tido mais disposição para escolher um deputado estadual do que para escolher um deputado federal, isto é, o número de votos válidos é maior na escolha dos deputados estaduais do que na escolha dos deputados federais. A ideia dos legisladores, aprovando essa nova ordem de votação na urna eletrônica, é aproveitar o momento em que o eleitor entra na cabine de votação para escolher os seus candidatos.
Trata-se de mais uma reflexão importante para o eleitor exercer no exato momento do voto. Nesta eleição o eleitor vai ter que escolher 6 entre os muitos candidatos, aos diversos cargos, que estarão aptos a receber o seu voto.
O importante é não deixar-se envolver apenas pela paixão. O resultado das eleições proporcionais está apresentando, possivelmente por causa do número de candidatos, representações inferiores à metade dos votos válidos, isto é, a quantidade de votos dados aos deputados eleitos, tanto para a Câmara Federal como para a Assembleia Legislativa, é menor do que a quantidade de votos dados aos candidatos não eleitos para cada uma aquelas duas Casas.
Lembre-se que as quatro primeiras escolhas para o caso do Amapá, antecedem aquela que pode ser a principal, considerando o momento do Estado, a escolha do governador.
Pense nisso!