O ambiente político no Amapá começou a passar por mutações desde a quinta-feira, dia 16, com o início da campanha eleitoral nas ruas e quando candidatos e, principalmente os eleitores, começaram a entender que a maior expectativa da população está na decisão que os eleitores irão tomar no dia 7 de outubro.
A população dá sinais de que está muito cansada da mesmice que vai levando a nossa gente do Amapá, silenciosamente, mas de maneira muito cruel, para uma situação social insustentável e que é refletida nos diferentes índices divulgados pelos institutos, sejam aqueles mantidos com o poder público, sejam aqueles mantidos pela iniciativa privada.
A cada publicação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE há uma confirmação daquilo que a população vem sentindo na própria pele. Índices que empurram o Estado do Amapá para as últimas colocações na escala da condição social e não só revela a gravidade do assunto, mas também mostra a apatia ou o “nem quero saber” das autoridades que acumularam, durante os últimos 24 anos, essa quantidade indomável de problemas para esta paciente população.
No domingo passado o Instituto Datafolha, este mantido pela iniciativa privada, apurou e o jornal Folha de São Paulo publicou o Ranking da Eficiência dos Estados, onde a oferta de serviços públicos foi analisada, distribuindo os estados brasileiros em quatro grupos: os eficientes, os com alguma eficiência, os pouco eficientes e os ineficientes. O Amapá teve os seus serviços públicos classificados como os mais ineficientes, ocupando a última posição entre todos os estados.
São resultados apurados por institutos com credibilidade suficientes para mostrar a realidade e não deixar dúvidas quanto às propagandas feitas pelo Governo do Estado, gastando verba pública de forma absolutamente ineficiente, procurando esconder a realidade que é experimentada a cada hora do dia pela população.
A população tem que chamar a atenção dos eleitores para que eles observem isso, para saber se é verdadeiramente isso que querem e lembrar quando for escolher aqueles que pretendem que sejam seus representantes e dirigentes.
Não dá mais para acreditar naqueles que prometeram e não fizeram; naqueles que se tornaram hábeis justificadores e nem perceberam o que nada fizeram; naqueles que são hábeis nas promessas em campanhas e absolutamente inábeis para executar aquilo que prometeram.
O Amapá não merece o último lugar e a pecha de ser o Estado mais ineficiente da Federação Brasileira.