A campanha política começa a ganhar contornos da realidade à medida que avança o tempo e o eleitor principalmente, vai se acostumando com a ideia diferente que deve ter este ano, quando for definir o seu voto, quando percebe que ali começa a mudança de perspectiva para o Brasil e, especialmente para o Estado do Amapá.
A discussão sobre a realidade e a necessidade nacional é mais incumbência para a chamada grande imprensa, muito embora esse conceito esteja passando por profundas transformações desde a popularização do uso das redes sociais que passou a equilibrar as opiniões, além do que, informações despretensiosas ganham notoriedade pelo alcance inesperado.
Somos levados, entretanto, a tratar dos assuntos locais com eventuais ajustes que permitam localização regional ou que interessem às unidades da Federação que estão geograficamente ou economicamente mais próximas do Amapá.
O eleitor não pode deixar-se confundir com resultado de eventos que são ruins para o grupo político, mas esse grupo adota uma política informativa como se já fosse esperado ou que a ocorrência não tivesse qualquer influência com o desgaste ou potencial da liderança que, quando exigidas, não conseguiu ter a habilidade necessária para encontrar solução para o problema.
É importante esse comportamento ser levado em consideração pelo eleitor. Não é possível uma pessoa que se candidata para exercer o cargo mais importante do Estado não consiga administrar um problema interno, mesmo tendo uma série de alternativas que possa lançar mão, mas mesmo assim, não consegue conter o problema e, depois, tenta minimizar os resultados ou potencializar ganhos que inexistem, pela necessidade de manter um discurso que justifique a sua candidatura.
No momento o Amapá está sem vice-governador e por renúncia. Um evento que fora inédito até aos desacertos apontados, pelo próprio vice-governador, na administração e que, pelo menos até agora, não foi explicado pelo candidato. Um desrespeito com o eleitor e com o momento da escolha.
A saída de aliados históricos e de importância inconteste em todas as campanhas eleitorais do atual governador, como a do ex-senador Gilvan Borges, presidente do partido que garantiu mais tempo de televisão e rádio para o candidato é declaração de incompetência para gerenciar interesses públicos e a demonstração da fraqueza que não deve fazer parte de nenhum momento de quem pretende governar o Amapá.
O eleitor está atento a tudo isso, e precisa estar…