No momento o assunto que mais chama a atenção da sociedade brasileira e da sociedade amapaense são as eleições de 2018 quando serão eleitos presidente, governadores, senadores, deputados federais e deputados estaduais, além de distritais, em todo o Brasil.
As eleições também despertam interesses em pessoas de outros países, principalmente naqueles que especularam e ganharam nas costas dos brasileiros e aqueles que têm o mesmo objetivo.
O mundo econômico fala em expectativa e o mundo financeiro fala nas questões de curto prazo e olham, seriamente, o perfil deste ou daquele candidato, através dos seus olheiros no Brasil e, aí, o Dólar sobe às alturas.
Entre nós é necessário compreender o que está acontecendo. Não é recomendável ignorar e se interessar pelo assunto apenas depois dos resultados proclamados.
Temos de tudo para essas eleições: desde radicais que não sabem o que dizem, até candidatos que, até agora, não sabem por que o são, mesmo assim continuam falando, mesmo sabendo que ninguém ouve, ou se ouve, não presta atenção no que diz o candidato, tão inexpressivo ou irrelevante é a posição.
Há também aqueles que insistem em dizer que as decisões do Judiciário Brasileiro de nada valem, tanto que pretendem desconsiderar as decisões tomadas pelo Judiciário em sentenças transitadas em julgado e negando a condição de ficha suja para aquele que foi escolhido para afrontar a sociedade e a própria Democracia.
Nesse estreito corredor aparecem os mais diferentes ataques e, também, como respostas, as mais diferentes defesas, elevando o tom e deixando o brasileiro que só quer o bem do Brasil e de seu povo, na expectativa de confrontos que são travados desde os tribunais regionais até àquele que tem o compromisso de dar a palavra final e exemplar: o Supremo Tribunal Federal.
Com o pano de fundo construído, principalmente pelo PT, que apresenta um candidato ao cargo de Presidente da República que está encarcerado, cumprindo pena, todos os demais candidatos aos cargos de governador, senador, deputado federal ou deputado estadual, entendem também que podem enfrentar os seus impedimentos, como faz o candidato apresentado pelo PT, para a disputa de um dos cargos.
O relevante é que os órgãos de controle e fiscalização das eleições também exageram nas suas análises e também se candidatam não a um cargo eletivo, mas para ser um dos que não passou em branco e propõem ações sabendo que estão muito mais próximas do fracasso do que do sucesso.
O Ministério Público Eleitoral avança no sentido de propor investigações sobre nomes que lhes pareçam impedidos de disputar o pleito e agem à frente de outros entes, também diretamente interessados, como os partidos políticos e os próprios candidatos.
A reação daqueles que são acusados de inelegibilidades precisam dispor de defensores para apresentar o contraditório e, não raro, mostrar que a iniciativa oficial fora precipitada. O principal resultado dessa situação é a perda de tempo e a insegurança que o candidato passa para o eleitor, além de munir os adversários de informações que possam prejudicar uma candidatura.
O eleitor é um dos mais importantes agentes de uma eleição no Brasil, mesmo assim é deixado desamparado de informações oficiais que deveriam ser repassadas pelos organizadores do pleito que, mais uma vez, perdem a grande oportunidade de suprir esse eleitor de informações importantes.
Percebe-se, entretanto, que a vontade de orientar prevalece sobre os outros pontos, entretanto são poucos os que conseguem transformar essa vontade em orientação.