Passadas as convenções, agora os partidos e as coligações tratam do registro dos candidatos no Tribunal Regional Eleitoral. Alguns dos que tiveram o seu nome aceito na convenção do partido ao qual é filiado terão que enfrentar a realidade da situação atual com relação ao seu histórico, principalmente aqueles que têm impedimentos em consequência de processos civis, penais ou eleitorais.
É a oportunidade para conhecer a sua situação presente, em consequência de procedimentos passados, algumas irrelevantes, mas suficientes para necessitar de solução definitiva.
Tomara que sejam poucos para que o prejuízo eleitoral não contamine os outros nomes do partido ou da coligação; tomara que sejam poucos para que não prejudique, ainda mais, o ambiente de credibilidade que abala o processo e dá tema para ser levantado por aqueles que não estão interessados em resolver as questões.
Não devemos ser insistentes em querer confrontar as regras. Basta o que está acontecendo em nível nacional quando um dos partidos concorrentes insiste em manter o enfrentamento com as disposições legais vigentes, propondo uma candidatura que, sabidamente, não atende às regras do processo eleitoral.
Ser insistente não é ser incoerente. Imaginar que esse tipo de comportamento produz algum efeito que possa representar às necessidades do povo brasileiro ou do povo de uma região ou de um estado da Federação é pregar a ilegalidade, a imoralidade e o desrespeito a um povo que está acostumado com a paz e a tranquilidade.
Tomara que essas tendências não contamine o processo no Amapá, muito embora ninguém ignore a vontade de, por aqui também, haver pessoas que estão dispostas a enfrentar as regras, contornando-as, desde que leve alguma vantagem.
Dentre os candidatos ao cargo de Governador do Amapá há um que, publicamente, declarou apoio a um candidato sabidamente impedido, por estar encarcerado, chegando ao cúmulo de participar do lançamento da candidatura com a ausência do candidato, devido este estar impedido de sair do lugar em que se encontra no sul do Brasil.
Outro candidato, também ao Governo do Amapá, não esconde sua verdadeira adoração pelo candidato impedido, se manifestando publicamente, primeiro aprovando o resultado da desastrada administração do candidato impedido, quando na Presidência da República e, depois, fazendo questão de mostrar, enquanto agente público escolhido pelo povo do Amapá, que está solidário e compondo a força tarefa que o quer livre e sem qualquer punição, deixando assim o mal feito sem qualquer contenção.
O eleitor apto a votar no dia 7 de outubro está disposto a mostrar que, daqui do Amapá podem sair pessoas que vão continuar o serviço que já estavam fazendo para o Brasil, agora ao lado de outras, dispostas não só a fazer esse bem, mas encontrar caminhos para o desenvolvimento do Estado.
É só aguardar o resultado.