A falta de liderança tem sido a principal marca do atual governador do Estado que tenta a reeleição.
Foi assim na condução de toda a gestão, quando entregou para grupos políticos ou amigos, parcela de um governo que precisa agir de forma unitária, primeiro para alcançar a eficiência dos programas e projetos e, depois, para cumprir o que havia prometido em campanha. Os dados demonstram que não fez nem uma coisa nem outra.
O resultado dessa falta de liderança produziu, pelo menos até agora, um tempo para esquecer, pois, não está cabendo mais por trás da “cortina da crise”, desculpa para todos os desmandos havidos desde 2015, chegando ao ponto de levar o Estado do Amapá ao último lugar na escala de eficiência, colocando a pecha no Amapá de ser o Estado mais ineficiente do Brasil.
Os maus resultados que acumulou durante a gestão deixou um rastro no qual se atola agora: ser o mais rejeitado dos candidatos ao governo do Amapá, alcançando índices que estão assustando até os seus aliados.
Aliás, falando em aliados, eles estão percebendo que enfrentarão mais problemas perto do que distante daquele que deveria ser o líder, organizador e orientador de cada um do grupo.
Mas não está sendo assim!
Primeiro viu a renúncia irrevogável do vice-governador do Estado que saiu acusando, diretamente, um secretário do governo, sugerindo que há problemas administrativos sérios para serem enfrentados pela atual gestão, inclusive pedindo para prestar a atenção no comportamento do auxiliar que deu nome, sobrenome, cargo que ocupa e ainda chamou de “menudo”.
Depois não conseguiu coordenar as ações dos aliados que se veem prejudicados quando constataram que sob a influência da mesma coligação há, pelo menos, seis aliados querendo os votos para o cargo de senador da República – e aquele que poderia coordenar esses interesses, deles foge como foge o diabo da cruz.
O que esperar de novidade até o dia 7 de outubro?
Nesse cenário tudo pode acontecer. Até mesmo a debandada de aliados que se sentem preteridos ou indesejados.