Foi uma luta tensa, intensa e continuada, que culminou com a transformação do Território Federal do Amapá em Estado do Amapá, quando da publicação da Constituição Federal de 1988.
Até ali muitas lutas foram travadas, principalmente no convencimento daqueles que não queriam sair da zona de conforto, satisfeitos que estavam com a situação que lhe era muito favorável, tanto no campo político, como na parte favorável da satisfação social e da satisfação econômica.
O período de transição de território para estado, de 5 de outubro de 1988 a 1.º de janeiro de 1991, foi de muitas interrogações e até de comparações do que já havia sido experimentado com aquilo que começaria experimentar depois da nova postura político/social que deveriam experimentar os habitantes desta terra.
Naquele momento o Brasil também ajustava suas novas propostas, especialmente devido às necessidades administrativas e econômicos que foram aprovados e que tinha – e ainda tem –, a ordem na nova Carta Magna.
Terminado o mandato do primeiro governador eleito, Annibal Barcellos, vieram as sucessivos troca-troca entre dois grupos políticos/familiares que se alternaram no comando Estado durante os últimos 24 anos: 12 anos para um e12 anos para o outro. Um reclamando do outro, desde o primeiro até o último dia do mandato.
Vários arranjos políticos foram feitos, não se podendo falar, por causa disto, em governos ideológicos, mas sim, em governos fisiológicos, que tem o seu próprio grupo para ocupar durante a administração, independente da competência ou da incompetência administrativa, natural em membros de grupos políticos.
Pois bem, depois desses 28 anos, 24 dos quais repartidos, igualmente, entre duas famílias que atuam, também, como usuárias do sistema, fazendo do governo uma mera estrutura para ficar a serviço deste ou daquele, oferecendo, depois de todo esse tempo, resultados desastrosos na educação, na segurança pública e na saúde, principalmente.
Neste momento ao eleitor estão sendo oferecidas outras vias com igual ou maior potencial eleitoral, mas certamente, com melhor proposta para aproveitar o que o Amapá pode oferecer para a população – tanto politicamente, como social e economicamente, e sem piloto virtual a não ser o interesse da população.