Cinco candidatos pediram registro na Justiça Eleitoral do Amapá para disputar o Governo do Estado: Cirilo Fernandes (PSL), Davi Alcolumbre (DEM), Gianfranco Gusmão (PSTU), João Capiberibe (PSB) e Waldez Góes (PDT).
O Estado do Amapá neste último quadrimestre de 2018 está precisando de muito mais ação do que de outros últimos quadrimestres dos anos que já passaram recentemente ou não. A situação da população, que cresce mais de 20 mil pessoas por ano, está difícil em setores importantes da governança estadual, além da desilusão natural por qual passam todos aqueles que têm endereço no Amapá.
O sistema educacional do Estado do Amapá está em permanente crise, mesmo com o alegado esforço que a atual gestão diz ter feito o resultado não aparece no próprio ambiente escolar. São alunos reclamando das condições físicas das escolas que precisam de reparos (importantes reparos), professores insatisfeitos por não poder confirmar as informações sobre a recuperação dos ambientes escolares – e pais de alunos que não se conformam com falta de merenda escolar, de professores desta ou daquela matéria e de boa vontade para que esses problemas sejam resolvidos.
O Ministério Público tem sido complacente até onde dá, mas, em seguida, emite recomendações e, depois, entre com Ação Civil Pública para que sejam supridas as necessidades da escola para a prestação de serviço com um mínimo de dignidade. Um caso assim teve como tema central a Escola Estadual Barão do Rio Branco, há muito esquecida pela gestão e sendo consumida pelo tempo e o abandono.
O sistema estadual de saúde pública tem merecido avaliações que reprovam todo o sistema, muito embora os funcionários que atuam nos hospitais e casas de saúde do Estado mostrem-se esforçados e solicitantes de providências por parte daqueles que definem a política para o setor.
A falta de material se tornou um caso inexplicável, adiando cirurgias e deixando cidadãos à mercê da própria sorte acamados pelos corredores dos hospitais, principalmente do Hospital de Emergência.
O sistema estadual de segurança pública tem vivido um drama a cada dia com as estatísticas nacionais que colocam o Estado do Amapá na lista como um dos estados mais violentos do Brasil e a capital Macapá, como sendo uma das cidades mais violentas do mundo e, naturalmente, do Brasil.
Ainda tem a lista de obras civis e rodoviárias que estão espalhadas por todo o Estado e completamente abandonadas pelo Governo, que continua culpando a crise brasileira pelos problemas do Estado, muito embora o Orçamento Anual já esteja próximo dos 6 bilhões de reais e não indique problemas com as despesas, uma vez que as receitas continuam crescentes.
Os outros setores, que não os da educação, da saúde, da segurança pública e das obras paradas também atravessam momentos difíceis, com secretarias extraordinárias sem orçamento, mas com lotação de pessoas e consumo de material.
Nesse cenário o eleitor tem que decidir qual dos candidatos é o que tem condições de modificar, para melhor, a situação da governança do Estado, que gasta mais de dois bilhões de reais, mais de um terço do orçamento, com a folha de pagamento de pessoal.
A eleição dá a oportunidade para o eleitor avaliar e tomar a decisão que considera a mais adequada para aquele momento, a que vai devolver a confiança para a população que tem se declarado decepcionada com o dia a dia que enfrenta atualmente.