Não tenho dúvida que o melhor candidato para o cargo de governador do Amapá é o Davi. Ele conseguiu trabalhar muito bem uma forte estrutura política, obedecendo aos comandos que foram dadas a conhecer desde o ano passado quando o Tribunal Regional Eleitoral completou a série de publicações que continham as regas da eleição.
A construção da coligação e a identificação dos candidatos foi um trabalho eficiente e que, por isso, apresenta os resultados neste momento, surpreendendo os adversários que garimpam pontos que possa constituir falha no processo e não os encontram levando-os ao desespero e a ilações inconsistentes e mentirosas.
Se analisar o processo de preparação dos outros grupos que foram constituídos para disputar a eleição deste ano, identificam-se problemas que não foram resolvidos e que ofertam reflexos que perturbam os candidatos.
A coligação que tem como candidato à reeleição o atual governador chegou à composição atual depois de vários problemas que implicaram na perda de aliados e o enfrentamento de questões que levaram à renúncia do vice-governador, revelando a falta de liderança ou a sujeição à manipulação de interesses inconfessáveis.
A coligação que tem como candidato ao cargo de governador um ex-governador viveu momentos delicados até o momento quando a direção nacional de um grande partido fez uma espécie de intervenção branca no diretório estadual para que o partido fosse aliado de um e não de outro.
Essas confusões refletem a carência organizacional daqueles grupos, implicando na dificuldade de comando, exatamente o que não pode faltar para quem pretende estar, ano que vem, no comando da administração estadual.
Algumas pessoas podem até achar que não, mas é evidente que essas questões estão inseridas na organização do processo da campanha eleitoral e tem porta aberta para influenciar na governança do Estado, que não tem espaço para titubear, dado o momento histórico em que a seta do desenvolvimento do Estado aponta para baixo, sem que os governadores anteriores tenham conseguido mudar o rumo.
São reflexões que o eleitor está fazendo e que vão levar em consideração na hora de votar – afinal, o Amapá não precisa de dirigentes que não tenha capacidade de liderar pessoas, planos, programas e projetos que precisam ser juntados para que haja o necessário desenvolvimento do Estado.
O Amapá não pode mais perder tempo. Precisa explorar seus potenciais trazendo gente com ideias novas para comandar o estado.