No próximo domingo, dia 28, os amapaenses irão às urnas mais uma vez, para votar em um dos representantes dos dois partidos que estão encastelados no Palácio do Setentrião, com um filiado exercendo o cargo mais importante para o desenvolvimento do Estado do Amapá e a satisfação da população amapaense.
Muito mais pela falta de senso crítico dos governantes do que pela soberana vontade do eleitor, os problemas se acumularam durante estes 24 anos com os dois partidos se revezando na indicação do governador.
As perspectivas de solução são fantasiadas e constituídas de factoides, irresponsavelmente criados, e de ajuntamentos que justificam interesses de grupos políticos, grupos familiares ou de oportunistas dispostos a qualquer coisa, inclusive a não se importar com os resultados.
Nem mesmo o cansaço físico ou emocional devolve àqueles políticos a coerência para as suas definições. Fazem da disputa pessoal e de cores o motivo para satisfação do ego de cada um. Esse sentimento se enraíza pelos apoiadores que nem percebem mais a importância do cargo e passa a ser um ganho egoístico, muito pessoal e sem alcançar os interesses da população.
Foi assim durante os últimos 24 anos e nada, mas nada mesmo, indica que pode haver uma mudança de comportamento, especialmente no sentido de que a eficácia das propostas objetive a melhoria da qualidade de vida da população que está à margem dos resultados, muito embora essa população já compreenda que é ela que paga a conta através dos tributos que recolhe a cada compra e na prestação de cada serviço.
As “vantagens” que cada um conta têm um único objetivo: iludir o eleitor e deixá-lo em dúvida para, em seguida, “dar o golpe” continuando o pouco caso que tem dado certo até agora.
Apadrinhados e oportunistas são os grandes favorecidos, independente da competência ou do compromisso que não assumem com a coletividade.
Tomara que o vencedor, desta feita, honre com o que promete, pois, sabem muito bem, que a mudança do rumo para o Estado está se transformando em um objetivo do eleitor.
Boa sorte, Amapá!