Os integrantes do grupo que disputou, no primeiro turno de votação, as eleições majoritárias de 2018 no Estado do Amapá – governo e senado – resolveram manter a neutralidade no segundo turno por entender que o projeto defendido pelo grupo e aprovado por mais de 94 mil eleitores é importante e precisa ter personalidade e, nesse momento, poderia ser confundido com outros projetos oportunistas para o desenvolvimento do Amapá.
Davi e Silvana, Randolfe e Bala, e o prefeito Clécio constituem um núcleo importante do pensamento político atual, mais sintonizado com as necessidades do Estado e que, por detalhes acabou sendo adiado para ser aprimorado e aplicado noutro momento.
A neutralidade não é falta de interesse pelo Amapá, mas um momento para confirmar a disposição de continuar a luta que foi iniciada e que precisa ser entendida pelo eleitor, ainda bastante apegado a métodos imediatistas e ao clientelismo que prejudica e não cria perspectivas para a mudança que é preciso ser feita.
Manter a posição de neutralidade também contribuiu para a observação que precisa ser feita dos políticos profissionais que fizeram e fazem da política o seu principal roteiro de vida, como daqueles que a eles ficam pendurados sem se importar para onde estão sendo arrastados.
Outro fator é o ambiente nacional que pode oferecer ao povo brasileiro alternativa de governança diferente e adequada aos tempos atuais e que, certamente, precisam ser interpretadas com tranquilidade para ser aproveitada em favor da população do Estado do Amapá.
Esse grupo, o que disputou as eleições de 2018, é muito bom, tem princípios para serem seguidos e planos que alteram, para melhor, o desenvolvimento do Amapá e a qualidade de vida do povo amapaense. Preservá-lo é uma medida coerente e necessária.