Tenho percebido que há uma corrente de boa vontade no sentido de dar condições para que o Amapá entre em uma nova e produtiva ação de governabilidade. Situação que vai exigir do Executivo toda a atenção e vontade dos auxiliares mais diretos, além de comportamentos diferentes daqueles adotados durante o mandato que se encerra no dia 31 de dezembro deste ano.
Há uma corrente de boa vontade formada pelos parlamentares, sejam os senadores, sejam os deputados federais e os deputados estaduais, precisando que, logo no primeiro semestre de 2019 os índices locais melhorem e as comparações com os outros estados apresentem resultados melhores do que os até agora apurados.
A base de dados que dispõe o Governo do Estado retrata um dos piores padrões de resultados para uma mesma Unidade da Federação. Esse padrão não foi o prometido durante a campanha de 2014 e ficou longe do que foi aguardado durante os últimos 4 anos pela população do Amapá.
A qualidade da prestação de serviços na saúde pública estadual ainda dá a impressão de que está piorando; o serviço prestado pelos agentes de segurança pública não são aqueles esperados e que trariam a tranquilidade para o povo das principais cidades amapaenses e dos aglomerados urbanos espalhados por todo o território do Estado.
Os serviços de educação estão sempre apresentando vazamentos que poderiam ser evitados. Quando não é em decorrência da falta de merenda é a falta de professores ou de transporte escolar que balança negativamente a cabeça dos alunos e dos pais de alunos.
O gigantismo da estrutura administrativa do Estado é inegável. A ineficiência do processo utilizado é uma realidade indesejada e, até o sistema de transparência nas contas públicas deixa a população preocupada com o que é sistematicamente feito nos gabinetes dos principais auxiliares.
CEA e CAESA estão sem condições de prestar um serviço de excelência, apesar de serem gerados aqui mais de um milhão de megawatts de energia e estarmos na margem do maior rio do mundo, o estado não é eficiente na produção e na distribuição da energia elétrica e da água potável.
O governo tem pouco tempo para se agasalhar e se preparar para fazer o que não fez e, agora, ainda cumprir as promessas feitas durante a campanha de 2018.