A população está cada vez mais preocupada com a inércia do governador reeleito para o mandato que começa no dia primeiro de janeiro de 2019 que, até agora, ainda não anunciou as medidas que podem encaminhar a solução dos problemas que foram reais durante todo o período do mandato que termina no dia 31 de dezembro de 2018.
Nem mesmo os funcionários públicos – cargos, efetivos, federais e contratados precariamente – foram avisados se o parcelamento de salários vai ou não continuar como vem sendo praticado durante os últimos anos.
A aprovação da Lei do Orçamento Anual, para 2019, que fixou em quase seis bilhões de reais as disponibilidades do Estado, ainda em novembro de 2019, facilita as providências e o planejamento do rumo que o Estado vai tomar a partir do primeiro dia do mês de janeiro.
A expectativa é que haja mudanças, pelo menos, de comportamento.
Os números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no final do mês passado sobre a Aids e a mortalidade infantil representam o resultado de grande parte do mandato do atual governador uma vez que os números foram apurados entre 2014 e 2017.
Naquele período, segundo o IBGE, o Amapá conseguiu destacar-se como o Estado que apresentou o segundo maior aumento no número dos casos de Aids, considerando todo o Brasil, e em situação de crescimento que atingiu elevado percentual quando passou de 23,7 casos para cada grupo de cem mil pessoas, em 2014, para 29,8 casos na mesma referência, em 2017, um aumento relativo de 25,73% no período.
Com relação à mortalidade infantil apurada e divulgada pelo IBGE no mesmo período, ou seja, entre 2014 e 2017, os números revelaram que a situação do Amapá é quase o dobro a média nacional. Em 2017 foram 23,99 bebês levados a óbito para cada grupo de mil bebês nascidos vivos. Para os analistas esta situação é considerada gravíssima e que precisa de intervenção corretiva urgente.
Estes dois pontos, mesmo sendo da mesma área, precisam de imediato enfrentamento para que seja melhorada a situação e justificada a ação pública que tem o dever de cuidar para que esses índices melhorem.
O Governo do Estado precisa voltar-se para a solução os problemas urgentes que, mesmo sendo muitos, precisam ser enfrentados com responsabilidade e eficiência, qualidades até agora raras neste processo.