O presidente eleito da República Federativa do Brasil, Jair Bolsonaro, foi diplomado, esta semana, no Tribunal Superior Eleitoral recebendo o documento que deve apresentar no dia 1.º de janeiro de 2019 durante a solenidade de posse para, em seguida, ser investido no cargo de Presidente da República.
Tudo isso é a consequência da escolha do eleitor nos dias 7 e 28 de outubro que resolveu forçar uma guinada no rumo que o Brasil vinha navegando durante os últimos 16 anos. Busca o eleitor, entre outras coisas, descartar alguns dirigentes que tinham se acostumado com os ventos “de popa” e alguns dos principais tripulantes que já começavam imaginar que o país era mais deles ou exclusivamente deles.
Desde quando se conheceu o resultado definitivo da eleição que os brasileiros estão observando uma movimentação diferente, seja pela nova equipe que está sendo montada, seja pelo abandono daqueles que estavam acostumados a mandar e desmandar, considerando muito mais seus próprios interesses do que os interesses dos nacionais brasileiros.
Ninguém tem certeza de que os que estão sendo apresentados como formadores do novo time têm a capacidade para alcançar os resultados esperados pelos brasileiros – isso vai ficar a cargo da avaliação implacável do tempo e dos próprios brasileiros, mas, antes e tudo, há uma forte esperança de que os brasileiros possam usufruir dos resultados da decisão que os eleitores tomaram.
Claro que os que estavam acostumados às benesses do poder devem estar preocupados, pois, certamente e entre eles, há pessoas que se consideram sacrificadas e completamente envoltas pela manta do costume anterior que não deixa lembrar-se de como se trabalha para o bem de todos.
Para algumas dessas pessoas o significado de muitas palavras mudou: o errado passou a ser o certo, o bom passou a ser ruim, o coletivo passou a ser individual e tantos outros que deixaram aquelas pessoas confusas e sem saber falar a linguagem da população, bem como das necessidades dessa mesma população. A máxima de que “se eu tenho, os outros não precisam ter” e, se tiverem, “tem que ser menos que eu, mas eu tenho que medir”.
No Estado do Amapá a diplomação dos eleitos, entre estes o governador do estado, será no dia 18 de dezembro, 13 dias antes da posse e sem qualquer anúncio que anime a população do Amapá que, preocupada tem observado o que está acontecendo com a população do Estado de Roraima que há 30 anos viu e vibrou com a transformação em Estado e agora o vê submetido a uma intervenção federal, sem saber bem o que isso representa ou significa.
Por lá, em Roraima, o sistema de segurança social, depois de lutar muito contra a lerdeza das autoridades locais e nacionais, no momento em que não pôde mais levar o “de comer” para casa, então resolveram parar ou serem parados pelas suas famílias, sob os olhares de uma governante impotente para melhorar a situação local devido as circunstância que se impunham.
Agora, e pelo menos até o dia 1.º, o Estado de Roraima experimenta uma situação absolutamente extraordinária e que precisa ser observada pelas autoridades e pela população do Amapá. Afinal, por lá, de diferente há a forte entrada dos venezuelanos, mas que não é o principal motivo que levou à insolvência administrativa daquele estado.
Os responsáveis pelo Governo do Amapá precisam entender o que aconteceu em Roraima e tomar medias preventivas neste momento de mudanças, para que aqui não se repita o que aconteceu lá.