O complexo de inferioridade nos campos da psicologia e da psicanálise é um sentimento de que se é inferior a outrem, de alguma forma. Tal sentimento pode emergir de uma inferioridade imaginada por parte da pessoa afligida.
Este complexo é, frequentemente, inconsciente, e pensa-se que leva os indivíduos atingidos à supercompensação, o que resulta em realizações espetaculares, comportamento antissocial, ou ambos.
Diferentemente de um sentimento normal de inferioridade, que pode atuar como um incentivo para o progresso pessoal, um complexo de inferioridade é um estágio avançado de desalento, frequentemente resultando numa fuga das dificuldades.
Parece-nos que é este o cenário que precisa ser enfrentado pelos amapaenses neste momento, depois de tantos enganos e desilusões decorrentes de erros, principalmente quando a busca é pela melhoria de qualidade de vida ou pela imposição de um modelo novo que pode modificar, para melhor, o que quer a população.
A reeleição do governador agora em 2018 foi um desses erros inexplicáveis e que não tem justificativa lógica, a não ser exatamente por esse complexo de inferioridade.
Mas também há outros modos de declaração desse complexo como se observa quando se levanta a possibilidade de um amapaense ser presidente do Senado da República e, consequentemente, presidente do Congresso Nacional.
Mesmo entre aqueles que torcem contra os Estado ou são adversários políticos do senador Davi Alcolumbre, virtual candidato àquele cargo, não se encontraria uma lógica explicativa para a negação, mas o que se observa é que entre aqueles que não se alinham com a atual situação e que poderiam pelo menos torcer para que se confirmasse a eleição, para presidente do Senado, do senador amapaense para que o Amapá tivesse uma rara possibilidade de avançar no sentido do desenvolvimento.
Davi Alcolumbre poderia ser um grande presidente. Melhor do que Sarney, de Renan e de Eunício.
Basta saber que foi o único, com cargo na Mesa do Senado, que vai continuar como senador, uma vez que todos os outros perderam as suas respectivas reeleições e, por isso, vai dar a posse para os senadores eleitos e, mais, vai presidir a sessão de eleição da Mesa que vai administrar as atribuições do Senado da República.
Precisamos eliminar esse complexo de inferioridade e criar um ambiente que seja do interesse dos amapaenses.