Começou o ano de 2019 e é natural a busca, dos que aqui moram, pelos caminhos que podem levar o Estado do Amapá para um cenário de desenvolvimento. Afinal esse é o desejo que cada um carrega quando começa um ano e, especialmente, quando começa uma gestão escolhida para este Estado que tem saídas variadas, devido o potencial que acumula, mas depende de inteligência, um pouco de competência e perseverança.
Quando se analisa o mapa político do Norte do Brasil, onde estão Roraima, Acre, Amazonas, Pará e Amapá, basicamente com o mesmo bioma e todos os estados pertencentes à Amazônia Brasileira, se constata que o Amapá foi o estado que a população preferiu manter o mesmo governante e, assim, as mesmas perspectivas com relação aos resultados do Governo.
Nos estados da região – Roraima, Rondônia, Acre, Para e Amapá – a população mostra-se ansiosa, mas tendo certeza de que há novo ânimo na gestão e são apontadas saídas moralizantes e que podem representar desenvolvimento que pode diminuir desemprego e melhorar a qualidade de vida da população.
Por aqui, no Amapá, a principal notícia é a diminuição do número de cargos de confiança e de contratos administrativos com a desculpa de que precisa “enxugar” a folha de pagamento que já se aproxima dos 200 milhões de reais mensais.
Depois de atender os interesses da campanha agora desemprega, de cara, para fazer sentido, pelo menos duas mil pessoas entre aquelas que foram contratadas para os cargos de confiança e para forma no contingente pago por contrato administrativo e que são conhecidos como “bandeirantes”, isto é, que atuaram nas bandeiradas durante a campanha.
Além de ser maldade é uma traição!
Mas o que fazer? Agora já tomou posse para um novo mandato, o eleitor não pode mais reclamar, para o candidato e agora governador, saiu tudo como queria e dispõe agora de quatro anos ficar no cargo e entregar o que restar do Estado para o próximo governador.
As manifestações públicas dos auxiliares do governador – quando expressadas – foram para falar de Bolsonaro como presidente da República e, todas as vezes, sem tratá-lo como potencial interessado no Amapá, ou nas mudanças que fez logo no primeiro dia.