As dificuldades alegadas no final do ano e que levaram o governo do Estado a decidir pelo não pagamento da segunda parcela do 13.º salário, juntamente com o salário do mês de dezembro dos ocupantes de cargos comissionados e daqueles com vínculo precário de contratados administrativos, bem como muitos servidores da área de saúde que receberam apenas a notícia de que o pagamento sai no dia 20 de janeiro, pouco ou nada mudou no comportamento da gestão, que continua sem qualquer movimentação no sentido de melhorar o seu próprio desempenho.
Reclamar se constituiu no seu principal argumento para justificar as dificuldades atuais e futuras que, tanto o governador, como os seus principais auxiliares sabem que pode ficar insustentável, mesmo estando no começo do mandato e no começo do exercício.
A população está na expectativa das mudanças que serão adotadas a partir do momento em que o Comitê de Controle, sob a coordenação do vice-governador Jaime Nunes, apresentar o relatório que consta do decreto que criou o Comitê.
O Estado do Amapá não está conseguindo “andar”. Não se sustenta em pé, tantos os problemas que acumulam e as dificuldades que tem para tomar uma decisão, mesmo as mais simples, como a reoxigenação da equipe.
Do jeito como os problemas se amontoam, as necessidades de resolvê-los começam a se impor, nascendo um clima de incertezas ainda maior e que prejudica todos, inclusive nos esforços do setor privado que desanima e desacredita na possibilidade de melhoria no ambiente de negócio, inclusive com o próprio Governo do Estado.
Um resto a pagar monstruoso, com desconfiança da população, vira a seta do desenvolvimento para baixo e afunda o Amapá em dificuldades, ambiente do qual precisa estar com caminho aberto para sair.