Decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e publicado na terça-feira (1º) em edição extra do “Diário Oficial da União” fixou o salário mínimo em R$ 998 neste ano. O valor atual é de R$ 954. Com isso, o valor ficou abaixo da estimativa que constava do orçamento da União, de R$ 1.006. O orçamento foi enviado em agosto do ano passado pelo governo Michel Temer ao Congresso. O salário mínimo é usado como referência para os benefícios assistenciais e previdenciários.

SALÁRIO MÍNIMO (II)
Pela regra atual, o mínimo deve ser corrigido pela inflação do ano anterior, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos no país) dos dois anos anteriores. Os ministérios da Fazenda e do Planejamento informaram que o valor do mínimo foi revisado para cima porque a estimativa de inflação pelo INPC em 2018 passou de 3,3% para 4,2%. O INPC mede a variação de preços das famílias mais pobres, com renda mensal de um a cinco salários mínimos.

DISCURSO DE POSSE DO PRESIDENTE
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) iniciou discurso pregando união no País. “Vamos unir o povo, valorizar a família, respeitar as religiões e a nossa tradição judaico-cristã”, disse, durante leitura de discurso de posse, nesta terça-feira, no Congresso Nacional. Bolsonaro também aproveitou para agradecer novamente à equipe médica que o atendeu após o atentado, em Juiz de Fora (MG).

AGRADECIMENTO
“Primeiro, quero agradecer por estar vivo. Com humildade volto a essa casa, onde por 28 anos servi à Nação Brasileira. Volto a essa casa, não como deputado, mas como presidente da Republica Federativa do Brasil”, disse. Na ocasião, Bolsonaro retomou lemas fortes de sua campanha e defendeu que o País “volte a ser livre das amarras ideológicas”, criticou o que chamou de “irresponsabilidade econômica” e prometeu combater a ideologia de gênero.

JAIME NUNES
Como a grande novidade no Governo que assumiu nas primeiras horas do dia 1.º de janeiro, o empresário Jaime Nunes, vice-governador do estado, chamou a atenção de toda a plateia ao manter-se contido. Jaime Nunes parecia ansioso, mas conteve-se. Mesmo assim foi o que chamou mais atenção da imprensa cujos representantes presentes estavam ansiosos para colher a opinião do agora vice-governador e onde pretende mais contribuir com a gestão.

SURPREENDEU
O governador empossado para mais um mandato surpreendeu a todos quando anunciou, como uma das primeiras medidas, o corte de cargos comissionados e de contratos administrativos para diminuir o total da folha de pagamento. Acontece que o “inchaço” na folha foi devido às providências tomadas um pouco antes da campanha eleitoral do ano passado que elevou a folha de pagamento em mais de 10%. Cortar agora, como primeira providência, tem forte odor de traição.