O inicio do ano não foi um dos mais promissores para os amapaenses que acreditam no desenvolvimento sustentável do Estado.
As declarações feitas pelas autoridades do governo de que as contas do Executivo Estadual não fechavam ao ponto de não ter condições para honrar os compromissos com fornecedores de materiais e serviços durante o exercício, como manda a elementar regra que orienta a forma de tratar o dinheiro decorrente da arrecadação de tributos.
O mais inusitado é de que a reclamação apontava como culpado a própria gestão que não havia conseguido estabilizar os gastos e assumido compromissos que, ao final do ano, não pôde cumprir.
As justificativas apresentadas pelos agentes do governo, em nome do próprio governo, apesar de serem repetidas, não serviram para ativar a compreensão dos contribuintes e muito menos explicar a irresponsabilidade demonstrada, mesmo sabendo das possíveis punições a que estão sujeitos quando houver a confirmação na análise das contas.
Os eleitores, então, perceberam o erro cometido quando reelegeram o governador para o mandato que começou no dia primeiro de janeiro.
Mesmo sabendo que se trata de uma situação irreversível, a massa eleitoral do Estado mostra decepção com o resultado que só agradou os apaninguados, pois sabem que vão continuar alimentando-se do esforço da população.
O caso é muito sério!
Os próprios agentes do governo já anunciaram que vão diminuir cargos comissionados, subtrair número de contratos e diminuir a sua participação no mercado local de fornecimento de serviços e seletividade na aquisição do material.
Mais uma vez os investimentos serão preteridos.
Os apoios aos serviços essenciais serão diminuídos, mesmo com o contribuinte pagando todas as mordomias do “chefe” que continuam intactas, desde a oferta do transporte até aos serviços de copa e cozinha da residência, passando pelo café, leite, carne, açaí, farinha entre outras coisas que tornam a mesa das refeições do governador verdadeiros manjares com tudo pago pelo contribuinte.