O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou sexta-feira, passada a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Continua – PNAD Contínua – onde destacou a taxa de desocupação no Brasil por estado em 2018.
O Amapá apresentou a maior taxa de desocupação, atingindo o índice de 18,2%, mantendo-se como o estado brasileiro com a pior situação em 2018 e confirmando a indesejada estabilidade em níveis muito preocupantes.
A taxa de desemprego no Brasil se refere à desocupação oficial no país e é determinada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os valores são determinados a partir de estudos feitos a cada mês com a população economicamente ativa (PEA).
São classificadas como desocupadas na semana de referência as pessoas sem trabalho nessa semana, que tomaram alguma providência efetiva para consegui-lo no período de referência de 30 dias e que estavam disponíveis para assumi-lo na semana de referência.
Consideram-se, também, como desocupadas as pessoas sem trabalho na semana de referência que não tomaram providência efetiva para conseguir trabalho no período de 30 dias porque já haviam conseguido o trabalho que iriam começar após a semana de referência. É o percentual de pessoas desocupadas em relação às pessoas na força de trabalho: (desocupados/força de trabalho) x 100.
Essa informação precisa ser fundamentada para a elaboração dos planos de desenvolvimento, considerando que, a partir deles é que se ajusta a ocupação da força de trabalho tomando providência que vão desde a qualificação da mão-de-obra até a efetiva ocupação da força de trabalho disponível.
O caso do Amapá é de emergência!
O Estado precisa de diretrizes que possam ocupar essa mão de obra disponível com um estudo sério para não haver desperdício de treinamentos, considerando que não há tempo para perder ou para ficar esperando. O Amapá atingiu o maior índice de desocupação de sua força de trabalho e assim está permanecendo, dando um recado que não tem tempo para espera.
Todos têm que buscar condições para conceber um plano de desenvolvimento real, que possa absorver a força de trabalho que está pronta ou em condições de ser aprontada para começar a produzir.
Não há mais tempo para espera, como também não dá mais para sonhar. Os governantes parece que estão satisfeitos com o que está acontecendo com os trabalhadores, deixados de lado, sem qualquer oportunidade e sempre na espera de que as coisas melhorem.
Que coisas? Que melhoria?
O tempo está passando, o salário médio local caindo, o desalento tomando conta de todos os meios que possam levar à melhoria da qualidade social dos que aqui moram. Nem mesmo a construção civil, que pode absorver boa parte da mão de obra menos preparada, está ativada.
Os planos não existem e as teorias vão pelos ralos. Enquanto isso o povo vai se defendendo para evitar que a vida se rompa de vez e deixem enterrados pelo caminho jovens que queriam trabalhar e não tiveram onde.