O primeiro discurso do senador Lucas Barreto no Plenário do Senado da República me deu a certeza de que a bancada de senadores do Amapá recebeu realmente um grande reforço.
Mostrando conhecimento e principalmente sabendo que tem a confiança do presidente do Senado Davi Alcolumbre, Lucas Barreto discorreu sobre a situação precária e inexplicável que desafia, todos os dias, a população de Macapá.
Destacou, e muito bem, a situação das ONGs na Amazônia e no Amapá, retratando com precisão, a forma como se posicionam dispondo de dinheiros de países interessados em disseminar informações que, na maioria das vezes, são apenas suposições e que se transformam em um estorvo para o desenvolvimento local.
Nessa área demonstrou como uma suposição foi levada tão a sério que foi preciso cientistas com conhecimentos da região, investigarem para demonstrar que os corais da foz do Amazonas não estão distribuídos na área que será objeto de pesquisa de petróleo na consta do Amapá. Nesse caso o mito foi quebrado, mas demorou mais de dois anos para que isso fosse feito com propriedade.
Outra verdade inquestionável destacada no discurso do senador Lucas Barreto foi o caso do saneamento básico. Este assunto, por influenciar diretamente e poderosamente na saúde da população, precisa ser cuidado com afinco, interesse e sob a responsabilidade da União Federal.
É irracional o Estado deixar que a metade da sua população não receba água tratada na torneira de sua casa. É inconcebível aceitar que Macapá seja a capital brasileira com o menor índice de coleta, transporte e tratamento de esgoto.
Isso precisa ser denunciado. É uma questão de calamidade pública se registrar que Macapá é a única cidade do Amapá que trata esgoto e que o índice de tratamento não ultrapassa 3% (três por cento).
A linha adotada pelo senador Lucas Barreto é boa e pode dar muitos e bons resultados.