O presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (DEM/AP) tem mostrado para o Brasil que está suficientemente preparado para o exercício do cargo, dada a sua expertise e, principalmente as condições que o levaram a um dos mais importantes cargos da República.
É certo que, por isso, vai ser alvo de desafios por aqueles que ainda não confiam na possibilidade de um verdadeiro tucuju ser presidente do Congresso Nacional. Entretanto, se observarmos a trajetória do senador percebe-se que a caminhada não foi resultado do acaso, mas, sobretudo, da competência política e determinação inabalável de conduzir uma proposta até o final.
Desde quando se candidatou ao cargo de senador, enfrentando a estabelecida oligarquia política fincada por José Sarney, no momento em que o maranhense viu o vácuo no Amapá e para cá se mudou de mala e cuia política, sem entretanto aqui estabelecer residência, a não ser para justificar que seria eleitor do Amapá.
Davi venceu Sarney e seus discípulos e se instalou no Senado com a autoridade de quem havia arrebentado com uma corrente que era tida como inexpugnável no Amapá, construída em um momento especial da transformação do Território Federal do Amapá em Estado do Amapá.
Já senador, durante quatro anos trabalhou para aumentar o seu prestígio político, até levar ao teste no dia 1.º de fevereiro, naquela histórica reunião do Senado, em que passou mais de 7 horas administrando uma das suas maiores investidas.
Percebeu que poderia levantar-se da cadeira por algum tempo, para, no outro dia, então, completar o seu propósito, mesmo sabendo que teria que enfrentar as espertezas dos políticos que são hábeis em trabalhar durante a noite e nas sombras do Poder.
Foi assim que aconteceu.
Na manhã do sábado confirmaram-se as desconfianças. O STF tinha feito como os adversários queriam, mas nem isso foi suficiente para arrefecer o prestígio do senador amapaense que mostrou capacidade de articulação e antes do final do dia havia vencido o pleito, no primeiro turno, com mais da metade dos votos possíveis dos senadores.
Agora, como presidente do Congresso, vem construindo um caminho que tem demonstrado patriotismo e sabedoria, mesmo tendo que enfrentar os vencidos que não se conformam, como maus perdedores que são, com a derrota fragorosa imposta por Davi, um amapaense que vem dando destaque ao Amapá.