Em visita nos canteiros das obras com a presença dos gestores estaduais e municipais as autoridades puderam constatar as necessidades mais urgentes.
Durante a sua estado no Amapá, como convidado do senador Davi Alcolumbre, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, garantiu a liberação dos recursos para a conclusão e aparelhamento do Hospital Universitário de Macapá.
Com as obras adiantadas, o Hospital Universitário poderá ser inaugurado ainda em 2019. Mas a situação da Maternidade de Santana, no entanto, é bem complicada.
Neste domingo, dia 10, acompanhado do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM), do governador do Estado, Waldez Góes (PDT), e de toda a bancada federal, o ministro visitou várias obras em hospitais, começando pela Maternidade de Santana, obra paralisada há cerca de 15 anos.
A construção é responsabilidade do governo do Estado, mas uma série de problemas técnicos na concepção do projeto levou a obra a um impasse.
“É muito complexo. Primeiro precisa desenrolar o que é a parte jurídica e o que é a parte de prestação de contas mal feita. Depois disso, vamos orçar e licitar. Temos ordem do presidente Bolsonaro para não deixar esse tipo de obra parada”, comentou o ministro.
No Hospital Universitário, a maior obra da rede pública de saúde em andamento, orçada em R$ 200 milhões, o ministro disse que a expectativa é que a unidade seja inaugurada este ano, quando a previsão inicial era 2020. A ideia, segundo as autoridades, é dar condições de funcionamento no próximo ano.
A conclusão e aparelhamento do Hospital Universitário faz parte da “Carta do Amapá”, relação de prioridades dos próximos dois anos definida pela bancada federal e o presidente do Senado, no mês passado. Para equipar o Hospital Universitário, estão previstos entre R$ 40 milhões e R$ 50 milhões.
“A gente vem e faz a alocação do recurso desde que seja garantido que chegue no município. O estado não pode pegar o recurso e financiar o estado em detrimento do município. O município é o pobre insuficiente. Então, a gente vem aqui para fazer essa moderação e ver se a gente consegue fazer o recurso chegar onde as pessoas moram”, explicou Mandetta.
“Demos um passo enorme, no Amapá, rumo à concretização da promessa constitucional de acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a promoção, proteção e recuperação da saúde. Mas, a caminhada segue. A caminhada é longa. Não podemos parar. Não vamos desistir. Em todo o Brasil, a saúde será, um dia, de verdade, direito garantido a todos e dever cumprido pelo Estado”, avaliou Davi Alcolumbre.
Saindo da Unifap a comitiva seguiu para o Ceta Ecotel em Fazendinha, onde houve uma grande reunião com o governador, o presidente do Senado, os senadores Randolfe Rodrigues (Rede) e Lucas Barreto (PSD), além de deputados federais e prefeitos. ´
O senador Lucas Barreto disse que essa é a grande oportunidade do Amapá organizar seu sistema de saúde pública.
Em seguida, por volta das 16h, o grupo seguiu para o futuro Hospital de Traumas, o antigo Hospital Metropolitano.