É a terceira vez que o Estado sedia o evento; foco desta edição será a consolidação do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento da Amazônia Legal.
O Estado do Amapá sedia pela terceira vez o Fórum de Governadores da Amazônia Legal que está na sua 17ª edição.
O encontro acontece desde ontem, quinta-feira, dia 28 e segue por todo o dia de hoje, dia 29, no espaço Nuance Eventos, próximo à rotatória do Araxá, em Macapá. Participam do Encontro governadores dos estados do Amapá, Acre Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Tocantins, Roraima, Pará e Rondônia, para discutir assuntos de interesse comum.
Os debates estão divididos em quatro Câmaras Setoriais, no primeiro dia: Comunicação Pública; Consórcio Interestadual; Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e Segurança Pública.
A Câmara Consórcio Interestadual abrirá as discussões para definir os eixos do referido dispositivo para atuação em bloco dos nove estados. Cada unidade da Amazônia Legal trará suas contribuições nas diversas áreas, incluindo a financeira e a tributária.
No segundo dia, os governadores vão deliberar sobre as agendas discutidas nas Câmaras Setoriais para a formulação da Carta de Macapá, com demandas comuns aos nove estados.
O encontro encerrará com a assinatura de constituição do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal, autarquia na modalidade de associação pública, com autonomia para captar recursos, promover investimentos e executar projetos de interesse comuns aos nove estados membros.
Após tornar público o conteúdo da Carta de Macapá os governadores concederão entrevista à imprensa, às 13h, em formato de coletiva.

Fórum de Governadores
O Fórum de Governadores da Amazônia Legal foi criado em 2008 com o objetivo de levantar propostas comuns de desenvolvimento sustentável, que possam ser desenvolvidos pelos nove estados que compõem a região: Amapá, Acre, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Rondônia, Roraima, Pará e Tocantins.
Foram criadas Câmaras Setoriais para se discutir os temas e, ao final de cada encontro, os governadores elaboram uma carta contendo as principais demandas comuns a todos os estados, a fim de que as reivindicações sejam evidenciadas à sociedade civil e Poderes constituídos.