Termina hoje mais um Fórum de Governadores da Amazônia Legal com a leitura de mais uma Carta de Macapá, conforme previsto na programação do Encontro que está acontecendo, desde ontem, próximo à Rotatória do Araxá, na Nuance Eventos.
O Fórum de Governadores da Amazônia Legal existe desde 2008, quando foi criado, sendo que o primeiro evento foi realizado em Belém, no Estado do Pará. Tem como objetivo discutir propostas comuns de desenvolvimento sustentável, que possam ser implementados pelos nove estados que compõem a região.
Ao final do encontro os governadores assinam uma “carta” contendo as principais demandas comuns aos estados, para que as reivindicações sejam evidenciadas à sociedade civil e Poderes constituídos.
Os temas são discutidos em quatro Câmaras Técnicas: 1) Comunicação Pública; 2) Concurso Interestadual; 3) Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e 4) Segurança Pública.
Os organizadores do 17.º Encontro planejaram centralizar os debates no Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal que foi sugerido no 13.º Encontro realizado aqui em Macapá, em janeiro de 2017.
A Carta de Janeiro de 2017 buscava, entre outras coisas, encontrar justificativas para a crise carcerária que se projetava na Região, apresentada como consequência de uma crise regional maior: a equivocada avaliação estratégica da Região.
Agora, com a gravidade da situação por qual passam cidades importantes de Roraima, inclusive a Capital Boa Vista, e especialmente, Pacaraima, na Fronteira mais ao Norte do estado.
Desde 2009 as cartas são divulgadas e os resultados não aparecem. Desenvolver a Amazônia Legal depende da regra que se estabelecer para o meio ambiente que precisa ser respeitado conforme falado e explorado conforme preciso.
As ações dos governos não têm sido suficientemente adequadas para que se avance no desenvolvimento com sustentabilidade e, dessa regra, não há como escapar, todo o resto é manobra de aventureiro ou de irresponsáveis.