Josiel Alcolumbre – Jornalista
DRT- 0000399/AP

O Dia do Jornalista, comemorado em 7 de abril, foi instituído em 1931, por decisão da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), como homenagem ao médico e jornalista Giovanni Battista Líbero Badaró, morto por inimigos políticos em 1830.
No dia 7 de abril de 2019, foram fechados 88 anos de uma profissão que tem outras datas importantes para serem lembradas, como 29 de janeiro: refere-se à morte do jornalista e abolicionista José do Patrocínio; 16 de fevereiro: Dia do Repórter; 3 de maio: Dia da Liberdade de Imprensa, instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1993; 1º de junho: Dia da Imprensa.
Essa última data faz referência ao início da circulação do primeiro jornal no Brasil, o Correio Braziliense, editado por Hipólito José da Costa Pereira Furtado de Mendonça, em Londres.
Até mesmo os grandes marcos havidos durante o período que vem desde 1931, são vinculados a jornalistas que no desenvolvimento da profissão acabou sendo sacrificado para que a notícia não fosse escamoteada.
Hoje ainda se tem notícia de jornalistas sacrificados, por ter noticiado a verdade para a população, apesar do que dizem autoridades do Judiciário, do Executivo, do Legislativo e mesmo dos organismos responsáveis pelo controle social de que um dos pilares da democracia seria a imprensa livre.
A imprensa só é livre quando sabe que pode publicar todas as notícias, todas as verdades, doa aquém doer, sem receber ameaça ou sofrer perseguição daqueles que não gostou da notícia dada, embora verdadeira.
O próprio meio e a própria notícia devem se encarregar de desmascarar aquele que quer induzir o leitor a deter ou saber de uma informação incorreta e que, na maioria das vezes funciona contra o curioso.
Nesse momento os observadores sociais têm mais uma perigosa manifestação que serve àqueles que não gostam da notícia verdadeira e preferem escamotear a informação, tentando iludir os mais desavisados e aqueles, que muitas vezes são mais vulneráveis, se valendo das fakes news.
O Jornalismo na expressão da palavra é muito importante para o homem e a mulher comum, mas não perde a importância quando a informação é para o abastado ou uma pessoa jurídica de direito público ou não.
O Jornalista é essencial para a verdade e para a democracia.