Josiel Alcolumbre – Jornalista
DRT – 0000399/AP
O mês de maio começou e o panorama do tempo continuou o mesmo: céu nublado, chuva (mais pela parte da noite) e dificuldades para as vias da cidade e facilidade para a manutenção dos parques, jardins e canteiros.
Os quatro primeiros meses do ano foram de muita luta, grana curta e de espera para que as coisas melhorassem. Aliás, isso é o que se diz sempre quando analisamos as questões que continuam entravando o desenvolvimento do estado, criando dificuldades para a administração do próprio estado e dos 16 municípios.
O ambiente nacional, tomado pelo projeto de Reforma da Previdência, vai desafiando a paciência do povo brasileiro e transferindo, também para o Amapá, a insegurança que deveria ser evitada pela administração local e que, por razões que os governantes devem conhecer, não têm conseguido avançar no sentido de encontrar saídas para retirar do Amapá o “certificado” de ser o estado da federação com maior dificuldade para empregar a mão de obra em condições de trabalho.
Mesmo assim, a cada começo de mês, mesmo sendo o 5.º do ano, as esperanças do povo se renovam e as decepções com a falta de saídas rápidas trazem a esperança de que as melhorias sociais estão a caminho.
Tenho a impressão que podia ser diferente, mas quando vejo que, fechado o primeiro quadrimestre de 2019, nenhuma perspectiva para a recuperação da Estrada de Ferro do Amapá, nenhum movimento prático que indique a restauração do porto de embarque de minério, nenhum movimento para a retomada da comercialização do manganês já extraído e o retorno a extração das jazidas do minério nos municípios de Serra do Navio e Pedra Branca, penso que, ou as dificuldades para a retomada desses projetos ou que eles não constam da lista de prioridades listadas para serem implementadas no Amapá.
Mesmo assim, a paciente e sofrida população do Estado do Amapá continua esperando, esperando, não se sabe até quando ou se a paciência do povo é infinita.