Josiel Alcolumbre – Jornalista
DRT – 0000399/AP

Está terminando o primeiro semestre de 2019 e o momento é propício para apresentação dos balanços parciais de tudo o que foi proposto como meta para ser realizado durante o ano. Esse momento é importante por dar oportunidade para que os gestores, principalmente os públicos, apresentem os primeiros resultados de tudo o que projetou para o ano.
Apesar de ser isso uma evidência e estar consagrado nos manuais mais elementares da administração pública, há aqueles gestores que nem ligam ou nem sabem que seria importante apresentar para o patrão, que é o contribuinte, tudo o que fez com o arrecadado durante esse primeiro semestre.
Nem mesmo o noticiário nacional que, todos os dias, revela o que foi feito de certo e o que foi feito de errado ou o que foi prometido e não feito, parece que, por aqui, esse viés administrativo não é explorado, como se o contribuinte amapaense não merecesse qualquer explicação sobre o que paga, todos os dias, na forma de tributo.
Percebe-se certo descaso por parte dos governantes, tanto do estado como dos municípios, em prestar contas com a população, explicar os problemas que enfrentou e justificar “por que não fez” ou porque fez apenas parte do que disse que ia fazer.
A população está vendo chegar o final do semestre e muitos se arrumando para tirar férias, inclusive o legislativo. Nacionalmente se observa um interesse em medir o que foi programado, o que foi feito e o que está por fazer. Aqui no Estado não há qualquer demonstração de vontade de fazer essa medição e apresentar para a população.
Esses modelos podem estar preparados para esconder a ineficiência dos gestores que anunciaram uma coisa e não conseguiram sucesso e acabam deixando tudo como está.
Modificar essa modelo é importante e o eleitor precisa entender que alguns vícios precisam ser extirpados e entender que alguns desses gestores têm dificuldades para serem transparentes, eficientes, verdadeiros e cumpridores de promessa. Esses não merecem seu voto.