As dificuldades financeiras que as famílias amapaenses atravessam refletem o movimento no comércio e nos serviços neste começo do período de férias. Salvaguardando alguns poucos privilegiados, funcionários públicos e empresários, a grande maioria está adiando viajar para rever parentes ou simplesmente, respirar novos ares. As promoções das companhias aéreas já não atraem tantos e os barcos ficaram muito caro para a capacidade de gastos. O jeito é ficar por aqui “batendo perna”.

SAÚDE
O sistema de saúde do Estado dá a impressão que entrou em um beco sem saída. Como se não bastasse os problemas que perduram durante anos, agora é o secretário titular da Secretaria de Estado que não consegue assumir devido aos sucessivos pedidos de licença, com variados motivos, para se afastar do comando do sistema de saúde do Estado. A gestão do setor fica por conta dos adjuntos que, naturalmente, encontram grandes dificuldades na hora das tomadas de decisão.

VIOLÊNCIA
Ou o sistema de segurança pública age rápido e moderniza o processo de gestão da segurança publica local ou as dificuldades só aumentarão com a diversificação do modus operandi dos fora da lei. Até mesmo as ações das saidinhas dos bancos estão muito diferentes daquelas que são repetidas mais vezes e vem de um bom tempo. As velhas formas se juntam às inusitadas e acabam confundindo os responsáveis pela segurança pública que tem dificuldades para mudar o tipo de ação.

BR-156: CADA VEZ MAIS DIFÍCIL
A população ainda lembra quando foi anunciada, com pompa e alarde, a instalação da Superintendência do Denit em Macapá, desvinculada que fora do Estado do Pará. Não completou o quarto aniversário e a esperança se transformou em problema com a gestão das questões locais referentes às BRs volta para o comando do Estado do Pará. Se a lógica não mudar, os problemas vão se agravar e a BR-156 e a BR-210 podem ainda ficar em piores condições de uso. Pode ser diferente? Pode sim, e logo.

POLÍTICA
A modernização de muitos processos sociais, principalmente com a popularização das redes sociais, está modificando a forma do político se apresentar para o eleitor. Acontece que o eleitor tem a “faca e o queijo na mão” e, cada vez mais, aprimora o seu tipo de abordagem. Os que tinham outros métodos, principalmente o do “cabresto”, estão tendo muitas dificuldades para se adaptar. A eleição para presidente e de muitos parlamentares já foi possível com essas influências.

NA CÂMARA DE VEREADORES
O primeiro suplente de senador e pré-candidato ao cargo de prefeito de Macapá fez certo quando se aproximou dos atuais vereadores do município participando, inclusive, da última sessão legislativa do primeiro semestre. Josiel Alcolumbre (DEM-AP) sabe da importância de uma campanha, mas já percebeu que não pode consolidar essa campanha se não conhecer todos os meandros de uma gestão municipal e os vereadores detém informações privilegiadas do município, inclusive referentes às suas necessidades e os meios para trabalhar. Consultá-los é uma boa decisão.