O objetivo principal é o combate ao crime organizado e os aparelhos facilitam a comunicação institucional.
O Ministério Público do Amapá (MP-AP) recebeu dez rádios de comunicação digital do Governo do Amapá (GEA). O equipamento foi entregue no prédio onde funciona a Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp) à procuradora-geral de Justiça do MP-AP, Ivana Cei, pelo titular da Sejusp, coronel Carlos Corrêa. A medida, que visa o reforço da segurança da instituição na capital e unidades do interior, é fruto de cooperação técnica entre MP-AP e GEA.
O objetivo da parceria é fortalecer a política integrada de combate à criminalidade. Os aparelhos serão usados para facilitar a comunicação sigilosa entre as instituições. O Tribunal de Justiça do Amapá e Polícia Federal no Estado também receberam os equipamentos.
Além dos aparelhos de rádios portáteis, os parceiros receberão da Sejusp um treinamento para os servidores que irão realizar a operação de manuseio dos equipamentos. O alcance da rede, na qual eles operam, abrange todo o Estado. Isso é possível devido à parceria firmada com a Polícia Rodoviária Federal (PRF/AP) que disponibilizou sua rede de transmissão.
Conforme o chefe do Gabinete Militar do MP-AP, o equipamento reforça a atuação dos policiais que atuam no órgão ministerial e serão essenciais nas ações de combate em todos os municípios.
“A entrega desses equipamentos representa um reforço ao nosso compromisso de intensificar o serviço de inteligência policial e parceria com as instituições de segurança pública no combate ao crime”, destacou o titular da Sejusp.
Segundo Ivana Cei, essa integração entre instituições era aguardada há tempos. A PGJ do MP-AP elogiou a iniciativa e reforçou o empenho do Ministério Público no combate à criminalidade.
“Este é o início de uma grande interação. É a Sejusp trazendo o protagonismo de todas as instituições numa única ideia: combate ao crime organizado. Nós queremos essa integração mais do que nunca, pois temos a responsabilidade de conter a criminalidade. Estes rádios são fundamentais para ações integradas e nada como iniciar com um ato como esse de disponibilizar recursos a todas os órgãos envolvidos com o combate ao crime”, pontuou a PGJ.