O projeto é coordenado pelo Instituto Municipal de Política de Promoção de Igualdade Racial do município de Macapá (Improir/PMM).
O Projeto Museu do Negro, coordenado pelo Instituto Municipal de Política de Promoção da Igualdade Racial (Improir), está habilitado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e agora concorre a etapa nacional da 32ª edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade.
O concurso premia iniciativas de excelência no campo do Patrimônio Material e Imaterial. No Amapá, dois projetos concorrem a etapa nacional, com outras 99 iniciativas de todo o Brasil.
O Museu do Negro trabalha com atividades itinerantes vindas de exposições de acervos históricos da população negra, com palestras, rodas de conversas e oficinas culturais de batuque e Marabaixo, hip-hop, samba, capoeira, afro-religiosidade na dança e música.
A proposta é promover a valorização e preservação do patrimônio cultural material e imaterial, proteção da diversidade de suas expressões, manifestações, buscando a preservação e promoção da identidade cultural da população afrodescendente e das comunidades dos remanescentes dos quilombos, comunidades negras e das religiões de matriz africana.
“O Museu do Negro é um espaço não apenas de preservação da história do povo negro de Macapá, mas de compartilhamento de conhecimento sobre a identidade e cultura daqueles e daquelas, pretos e pretas velhas, que ajudaram na formação social, histórica e cultural de nossa cidade”, explica o diretor-presidente do Improir, Maykom Magalhães.
Além disso, o Museu do Negro contribui com a implementação da Lei 10.639/2003, que trata da expansão do conhecimento das raízes culturais de matriz africana e os valores tradicionais do povo macapaense nas escolas municipais, estaduais públicas e particulares, universidades, faculdades e eventos de entidades da sociedade civil organizada do estado do Amapá.

Prêmio Rodrigo Melo Franco
É reconhecido mundialmente pela sua diversidade cultural, pois o Brasil é um país que condensa em sua identidade a influência de vários grupos que colaboraram para a formação da sociedade brasileira.
Há 32 anos, o Prêmio Rodrigo do Iphan estimula e valoriza aqueles que atuam em favor da preservação dos bens culturais do país. Cada premiado receberá o valor de R$ 30 mil.