Eu nunca vi um comportamento entreguista tão covarde como este que estou tendo a oportunidade de ver, nestes tempos em que aqueles deveriam ser a parte defensora da brasilidade da Amazônia, pela importância que a região tem para o mundo e por precisar ser, devido a isso, um trunfo, uma carta na manga, para ser utilizada no sentido de melhorar a qualidade de vida dos que moram na região.
Dão a impressão que estão – os atuais governadores dos estados da Amazônia –, interessados em transferir a gestão dos interesses atuais e futuros, para alienígenas que já demonstraram estar interessados na retirada rápida das riquezas da fauna, da flora e do subsolo da Amazônia.
Exatamente os estados, um dos entes que tem como função precípua o zelo pelo patrimônio que está dentro dos seus limites.
Água, árvores, florestas, campos, terras, animais e tudo o que torna a biodiversidade da nossa região um cenário que desperta a ambição daqueles que não têm nada disso dentro dos seus limites. Nada mesmo. Nem o que colher para dar comida para a sua população.
É claro que nenhum brasileiro quer que a Amazônia seja destruída. Ela mesma, a própria floresta, se rebelaria contra um comportamento destrutivo. Agora declarar que prefere estrangeiros, seja lá de onde for, disfarçados e por trás de Organizações Não Governamentais (ONGs), tenham mais compromisso ou responsabilidade no trato dos interesses da região, do que alguém da própria região é um absurdo, e uma declaração antipatriótica e antiamazônica.
Os exemplos ainda estão aqui no Amapá.
Quando o governante do Amapá propôs um programa de governo ajustado com o meio ambiente, o entregou a pessoas de ONGs e, até agora, ainda não foi possível haver a libertação daquela turma que queria fazer patê de chicória, de camapu, mas também que queria estar entre os principais organizadores e participantes dos conselhos de meio ambiente, como o Conselho Estadual do Meio Ambiente e os Conselhos Municipais de Meio ambiente.
Quais destes funcionam?
Todos foram emperrados pelos ambientalistas e colocaram vendas nos dirigentes que se perderam nas administrações.
Agora a situação é diferente. O governador do Amapá, por exemplo, está agindo politicamente para atender a uma demanda do comando nacional do PDT, seu partido, e que é contra tudo o que o partido do presidente da República, o PSL, e ou seus ministros, falam ou fazem.
Anuncia que está disposto a receber o dinheiro do Fundo Amazônia, vindo da Noruega e da Inglaterra, exatamente porque o ministro do Meio Ambiente e o próprio presidente da República estão dispostos a dar um basta no disfarce ou “cala-boca” que as duas nações europeias querem apresentar, para continuar fazendo o que querem na região, ensinando suas línguas para os índios e ribeirinhos, ocupando-os em atividades que não permitem flagrá-los na extração das espécies raras da floresta.
Os ribeirinhos tomaram conta dos rios e das florestas por 490 anos e, agora, já querem afastá-los das suas tradicionais atividades, mandando-os para as cidades, viver em comunidades ou baixadas, regiões completamente insalubres, para desmoralizar os governantes, estes mesmos, que estão, por causa de ideologia política, acenando o aceno de Judas.