Os dados são da PNAD contínua divulgados pelo IBGE e oferecem outros detalhes que prejudicam a inclusão social.
A alfabetização de todos ainda é encarada como um desafio para a sociedade moderna e exige políticas publicas consistentes para poder mudar o quadro atual. Não é possível, em pleno 2019 ainda se ter níveis altos de analfabetismos entre os que vivem no Estado do Amapá.
De acordo com o movimento Todos Pela Educação, houve aumento na taxa de analfabetos na população em 2018. No ano passado, 6,1% dos amapaenses acima de 15 anos não sabiam ler, nem escrever. Em 2017, o índice ficou em 5%.
Os dados utilizados no Anuário Brasileiro da Educação Básica são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa de analfabetismo do Amapá está menor que a nacional: 6,1% contra 6,8%. No estado, porém, a disparidade por cor e raça ainda aponta que os desafios para inclusão são maiores.
Entre os amapaenses autodeclarados brancos, o analfabetismo é de 3,9%, entre os pardos 6,5% e entre os pretos é de 8,1%.
Em comparação com outros estados, o Amapá tem a segunda maior taxa de alfabetizados entre os 16 estados que compõem o Norte e o Nordeste, ficando atrás apenas do Amazonas, que apresenta uma taxa de 94,1.