Josiel Alcolumbre – Jornalista
DRT- 0000399/AP

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou no dia 1.º de julho de 2019, que Macapá passou dos quinhentos mil habitantes, alcançando, portanto, uma população de 503.327 pessoas com endereço no município, superando, neste item, Florianópolis (SC), Rio Branco (AC), Boa Vista (RR), Vitória (ES) e Palmas (TO), ocupando o 22.º lugar em população, entre as 27 capitais no Brasil.
Essa informação do IBGE deve ser objeto de reflexão de todos aqueles que estarão disputando a prefeitura de Macapá nas eleições do dia 4 de outubro de 2020, preparando, desde agora, uma proposta político-gerencial que possa atender às necessidades desse meio milhão de pessoas que habitam Macapá.
O crescimento da população de Macapá, tecnicamente estimado em 2% ao ano pelo IBGE, pode ainda ser maior, devido às ofertas de campo fértil e carente de desenvolvimento, que o Amapá representa para os brasileiros e estrangeiros que não moram no estado.
O resultado demonstra, também, que são poucos os visitantes que chegam a Macapá. E grande parte dos que vêm para Macapá ficam em busca de oportunidade ou do atendimento dos serviços públicos que são ofertados pelas administrações estaduais e municipais, competindo, fortemente, com aqueles que nascem no Amapá, revelando uma realidade difícil de ser compensada, pois, enquanto o crescimento da população de todo o Brasil é de menos de 1%, Macapá cresce mais do que o dobro disso.
No levantamento do IBGE Macapá, em número de habitantes, fica imediatamente na frente de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catariana, exatamente a cidade com melhora qualidade de vida, entre as capitais, segundo o estudo “Tipologia Intraurbana: Espaços de diferenciação socioeconômica nas Concentrações Urbanas do Brasil”, do IBGE, que analisa concentrações urbanas com mais de 300 mil habitantes em todo o Brasil para traçar o perfil das condições de vida nas cidades, enquanto que Macapá fica nas últimas colocações. A publicação é de 2018.
O compromisso de todos os futuros dirigentes do município de Macapá deve ser de apresentar um programa que possa dar continuidade ao que até agora foi feito e buscar melhorias nas áreas de saneamento básico, grau de instrução, rendimento domiciliar, domicílios com internet, domicílios em alvenaria e densidade domiciliar, indicadores decisivos na demonstração da evolução da qualidade de vida na cidade.