Esta é uma dúvida recorrente. Não se desespere, pois muita gente que decide começar a estudar também se faz essa pergunta.
Uma das perguntas mais frequentes no mundo dos concursos é: como começo a estudar? Se essa é também a sua dúvida, não se desespere, pois muita gente que decide começar a estudar também se faz essa pergunta.
Convenhamos que o início sempre é mais difícil, pois nos sentimos meio que “à deriva” sem saber ao certo se estamos fazendo o correto.
Essa sensação é muito comum, mas também pode fazer com que muita gente desista de estudar. Desse modo, o início dos estudos é ponto fundamental para fortalecer a convicção daquilo que se deseja alcançar; logo, é preciso que essa fase inicial traga segurança.
Essa segurança pode ser conquistada com as chamadas disciplinas básicas, que são: português, informática e raciocínio lógico matemático.
Vale destacar que estudar essas disciplinas deixará o candidato preparado para qualquer concurso, pois são conteúdos obrigatórios na grande maioria dos editais. Ainda que você não saiba o concurso que deseja ou que se encaixa melhor no seu perfil, estudar as básicas nunca será um erro.
No entanto, nem sempre é isso o que acontece. Muita gente acredita que as disciplinas básicas são fáceis ou que podem ter um tempo menor de dedicação. Afinal, quem não sabe português?
Esse é um grande equívoco, pois a maioria dos candidatos tem sérias deficiências relacionadas às disciplinas básicas. Prova disso é ver um grande número de concurseiros que acabam reprovados por não atingirem o mínimo nas básicas enquanto gabaritam as disciplinas específicas.
Não estamos dizendo que as disciplinas específicas devem ser deixadas de lado, não é isso. Mas muita gente acaba privilegiando esses conteúdos mais particulares em detrimento do conhecimento fundamental de português, informática e raciocínio lógico.
A caminhada rumo à aprovação não é feita por atalhos. Inevitavelmente, o candidato deverá passar bastante tempo diante de questões que envolvam as básicas, além de assistir às aulas para compreender melhor a teoria.
Mesmo aqueles que apresentem alguma familiaridade com português, por exemplo, deverão dedicar boa parte do seu tempo para o estudo – o mesmo vale para informática e raciocínio lógico. Não é porque sou formado em engenharia, por exemplo, que devo deixar de estudar matemática ou raciocínio lógico.
Ainda que a formação seja importante, vale destacar que a cobrança realizada por bancas em provas de concursos muitas vezes não corresponde ao conteúdo acadêmico adquirido. Muitas bancas acabam cobrando os conteúdos de modo muito particular; assim, fica evidente que não basta conhecer o conteúdo, é preciso conhecer como a banca cobra esse conteúdo.
Como já mencionado, o começo sempre é mais devagar, pois estudar é um hábito e muitos não estão dispostos a desenvolver esse hábito. Será preciso, inicialmente, lutar contra qualquer situação desmotivadora ou evitar aquelas pessoas que mais reclamam do que ajudam.
Nosso maior adversário é a nossa má vontade. Logo, quando começamos nossos estudos com língua portuguesa, por exemplo, que não é uma matéria desconhecida – pelo contrário, já a conhecemos desde o colégio – fica mais fácil não desistir e seguir em frente.
Depois de algum tempo, assim que você estiver escolhido a área que deseja atuar, como carreiras fiscais, por exemplo, outras disciplinas vão chegando, como contabilidade, direito tributário, legislação tributária… O que não pode ser deixado de lado é o estudo das básicas. Elas devem sempre estar contempladas nos planos de estudo e será preciso mensurar o tempo entre elas e as específicas.
Mesmo que o concurso que você esperava tenha passado e seu desempenho não tenha sido dos melhores, não desanime, pois esse é um momento em que muita gente desiste.
Não desista, continue a estudar. O quê? As disciplinas básicas prioritariamente.
Outros concursos virão e contemplarão em seus editais as disciplinas de português, informática e raciocínio lógico. Por isso, não desperdice seu tempo com lamentações e tenha como meta a sua vaga.
Iniciar ou reiniciar os estudos, seja qual for a situação, não existe um caminho que não passe pelo conhecimento básico. Sem previsão de edital?
Melhor ainda, em muitos casos, pois haverá tempo para um estudo minucioso e cuidadoso, sem o imediatismo do edital aberto e da prova agendada. Afinal, quando o edital chegar – e ele chegará, cedo ou tarde – quem se dedicou estará preparado. Não pense que estudar só com edital aberto resolve. Não resolve, é pouco tempo.
Quando você já sabe a carreira que quer seguir e as disciplinas básicas já estão bem encaminhadas, as específicas serão somadas a essas. Assim, no momento em que o edital esperado se apresentar, você estará muito à frente daqueles que ainda se perguntam por onde começam a estudar.
Eis o caminho das pedras: português, informática e raciocínio lógico matemático. Portanto, pergunta respondida, hora de arregaçar as mangas e dar início à aprovação.
Monte seu plano de estudo e reserve espaço especial para essas disciplinas que, certamente, serão o seu diferencial na conquista da vaga. Bons estudos!
(Por Janaina Arruda, professora de Português).