Os debates começaram ontem, quinta-feira, dia 7 e se estendem por todo o dia de hoje, sexta.
A violência, o tráfico de pessoas e drogas, e a prostituição se constituem no desafio para as autoridades brasileiras e guianesas, evidenciando uma melhor oferta de serviços de saúde para as mulheres que vivem na fronteira do Brasil com Caiena.
Com o objetivo de encontrar os melhores caminhos, a partir de um esforço conjunto entre o governo brasileiro e o governo Francês, acontece no 2.º Fórum Transfronteiriço que está sendo realizado na região desde ontem e se prolonga por todo o dia de hoje.
O encontro vai reunir autoridades políticas, comunitárias e sociais do município de Oiapoque e de Caiena, no Fórum da sede do município de Oiapoque, com a organização e consecução pela Comissão de Relações Exteriores da Assembleia Legislativa do Amapá (Alap) e será focado em 4 eixos: 1) trabalho da mulher na região de fronteira; 2) segurança pública para as mulheres na região de fronteira; tráfico de drogas e prostituição na área de fronteira; e 4) políticas públicas para a saúde da mulher.
Vão participar, pelo lado brasileiro, representantes da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Secretaria de Trabalho e Empreendedorismo (Sete), Polícia Civil, Polícia Federal (PF), Articulação dos Povos Indígenas, entre outros.
Pelo lado francês, representantes da embaixada da Guiana, Agência Regional de Saúde da Guiana, Associação Social de Ajuda Humanitária, Polícia de Fronteira, Comunidade Territorial e Associação de Cooperação de Fronteiras.
A programação começou às 18h de ontem e a participação é gratuita.
Para Cristina Almeida, deputada estadual e presidente da Comissão de Relações Exteriores da Assembleia Legislava do Estado do Amapá, as discussões pretendem elaborar ações conjuntas que respeitem as normas e os interesses de cada país.
Para a deputada, grande parte do trabalho no comércio e no setor de serviços é executado pelas mulheres, no mesmo tempo que transitam na fronteira buscando resolver problemas de direitos e segurança pública, saúde e educação para suas famílias.