Josiel Alcolumbre – Jornalista
DRT- 0000399/AP

Quando se participa, por dentro, da verdadeira política, mais se percebe a importância dessa atividade, desempenhada pelo cidadão, quando exerce os seus direitos em assuntos públicos, através de sua opinião e iniciativas, através do seu voto.
No Brasil, o eleito em outubro, dispõe de menos de 90 dias para elaborar o seu plano executivo, escolher os auxiliares que vão executar o plano, tomando conhecimento da situação econômico-social da instituição pela qual passa a ser responsável por todos os resultados, inclusive os ruins.
É verdade que a política é um consenso para convivência pacífica em comunidade, por isso ela é necessária, pois vivemos em sociedade e também porque os seus membros não têm o mesmo pensamento que o meu.
Procurando fazer uma boa construção de minha pré-candidatura a prefeito de Macapá, tenho sentido a necessidades de estar, ou ir, a todos os lugares e falar com o maior número de pessoas, habilitadas ou não a votar, obtendo informações que se transformam em subsídios para desenvolver as propostas que estão sendo testadas ou que carreguem novas referências e que possam melhorar a qualidade de vida da população.
Uma verdade, entretanto, não pode ser descartada: os membros de uma sociedade, independente do tamanho ou representação, podem fazer política quando desejam melhorias na sociedade civil.
Esta semana estive na Rádio Universitária, uma unidade de comunicação da Universidade Federal do Amapá (Unifap), a convite de um dos apresentadores, que me indagou sobre a estrutura que pretendo apresentar para convencer o eleitor a acreditar no projeto que vai ser o guia da gestão.
Claro que nessa hora, mesmo ainda a onze meses da eleição, se percebe que as exigências do povo macapaense mudaram a tal ponto que não darão nota para propostas sem fundamento. Precisam de algumas certezas que contemplem o universo complexo de cada um e da sociedade.
Entendo que para construir um projeto que atenda a exigência atual é preciso destacar o valor da família, ter coerência com a fé, conhecer e interpretar os aliados e adversários, além de confiar nos amigos e naqueles que já têm um histórico que se alinhe com as suas propostas.
Assim é que me apresento, sem maquiagem, trucagem ou qualquer disfarce. Apresento-me como realmente sou. Avalio isso como positivo.