Josiel Alcolumbre – Jornalista
DRT 0000399/AP
Este foi um ano de conversar. Falei bastante, mas ouvi muito mais. Sempre fui do diálogo, mas em 2019 fiz isto com mais intensidade. Conversei com gente da política, dos partidos, mas com gente que nem gosta de político e nunca teve partido. Conversei com gente do centro e da periferia de Macapá, com gente muito jovem e com gente bem experiente, com gente conhecida e com muita gente anônima. Conversei com pessoal de rádio, de jornal, de televisão, da internet e gente de fora das mídias.
Este foi um ano de falar de ideias, de experiências, de visão da cidade, do estado, do país. Conversei sobre asfalto, sobre arrecadação municipal, sobre trabalho, sobre desemprego, sobre comida, sobre pacto federativo, sobre remédio, ensino público, limpeza urbana; sobre açaí, sobre farinha, sobre portos, sobre como a vida pode melhorar na cidade. Escutei sobre transporte, moradia, creche, praças públicas, esportes; e sobre a Macapá de hoje e a que queremos para amanhã.
Atendi chamados, fui conversar com quem me convidou. Recebi gente que me procurou. Recebi sugestões, projetos, ouvi críticas, ponderações, recebi apoios, solidariedade, conselhos e alertas. Aprendi nessa movimentação toda, como se tivesse feito vários cursos ao mesmo tempo. Ouvi meus pais, irmãos, minha esposa, minha filha, minha família e ouvi gente que encontrei nas festas, nas feiras, nas inaugurações, nas obras, nos restaurantes.
Conversei com o grupo político do qual faço parte, das eleições – um diálogo sempre em busca da unidade e da soma das forças em benefício de Macapá. Coloquei o que penso, o que acho, o que vejo, o que entendo, o que imagino para minha cidade ser ainda melhor do que é. Coloquei meu nome para minha cidade. Ofereci meu nome para Macapá. Ofereci uma opção para os que vivem neste lugar tão maravilhoso e ao mesmo tempo tão desafiador.
Só tenho a agradecer sobre tudo o que ouvi e vi, que recebi, que aprendi, como fui tratado e acolhido, mesmo num tempo em que falar de política é algo tão delicado.
Sou filho de Macapá. E como bom filho tenho que ouvir e respeitar esta cidade que é minha casa, meu lar, uma mãe para mim. Eu sempre tive Macapá em mim. E agora Macapá tem meu nome para analisar e caminharmos juntos numa tarefa complexa e trabalhosa.
Era preciso fazer isso, ouvir a cidade toda, receber sua permissão. Estou grato e animado. Ainda temos tanto a conversar. A caminhada é longa e ainda temos várias missões a cumprir. Mas o principal está iniciado. Escutei a cidade, escutei Macapá, porque a cidade é o mais importante, está acima dos nomes, dos partidos e dos interesses pessoais. A coletividade é o grande líder que deve nos orientar.
Muito obrigado, Macapá. Seja lá o que acontecer, o interesse coletivo da cidade sempre falará mais alto. E a cidade sempre poderá contar comigo!! Um feliz 2020 para todos nós e que possamos escolher o caminho que manterá o que temos de bom e ampliará conquistas, levando benefícios para os que ainda esperam.