O satélite natural estará em seu ponto mais próximo da Terra e em sua fase mais luminosa
A Lua foi a grande estrela do céu na noite do segundo domingo de fevereiro de 2020. O único satélite natural Terra esteve em seu ponto mais próximo do Planeta Azul e em sua fase mais luminosa: a da Lua cheia. A essa coincidência, os astrônomos dão o nome de superlua.
A distância média entre a Lua e a Terra é de aproximadamente 384 mil km. No entanto, por se tratar de uma órbita oval, essa distância pode variar de 400 mil km, quando mais distante, até cerca de 360 mil km, nos períodos de maior proximidade.
A superlua é um evento decorrente da coincidência de dois fatos astronômicos. O primeiro é que a Lua não gira em torno da Terra em formato de circunferência, mas em uma órbita ligeiramente achatada. Então, ela tem de estar no ponto mais próximo da Terra, que chamamos de perigeu e, ao mesmo tempo, na fase cheia segundo os astrônomos.
Segundo aqueles especialistas, dependendo da localização do observatório que faz o anuário dos eventos astronômicos, é possível haver alguma divergência sobre intervalo de tempo entre o perigeu e a Lua cheia.
Trata-se de uma janela arbitrária, mas no fundo são luas cheias sempre muito bonitas. Vale a pena a observação, ressaltam os astrônomos, que sugerem a observação em todas as datas.
Devido a essas divergências, alguns observatórios não consideram o 9 de fevereiro como a primeira superlua do ano. É o caso do Observatório de Lisboa, em Portugal, que devido à localização, considera a lua do dia 9 de março como a primeira superlua do ano.
Para outros observatórios, a superlua deve ocorrer entre os dias 7 e 8 de abril, dependendo do horário da observação. Há ainda os que apontam o dia 7 de maio deste ano para a ocorrência da primeira superlua.
O observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) considera como superluas apenas as que ocorrerão nos dias 9 de março e 7 de maio. A beleza, entretanto, desta que aconteceu no domingo passado, foi espetacular.