Josiel Alcolumbre – Jornalista
DRT- 0000399/AP

Depois que o serviço de manutenção e expansão da iluminação pública da cidade de Macapá e distritos do município passaram para a responsabilidade da Prefeitura de Macapá, muita coisa mudou para melhor e, o mais importante, está deixando a população satisfeita por aumentar a sensação de segurança e mostrar a beleza da cidade, à noite, que é Macapá.
Os recursos são os mesmos e ainda arrecadados pela Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) nas contas de cobrança da energia consumida em cada residência, escritório, loja, indústria ou outro consumidor atendido pela distribuidora.
Recentemente o IBGE divulgou o resultado da pesquisa feita para levantar o nível de oferecimento, à população, dos serviços de fornecimento de água tratada e serviços de coleta, transporte, tratamento e destino final do esgoto doméstico.
Os números desfavoráveis apontam para uma prestação de serviço incompleta por parte da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (CAESA), quando foi apurado pelo IBGE que, para cada 10 residências em Macapá, apenas 4 são atendidas com água tratada, e que, destas 10 residências, apenas 1 (uma) é atendida com os serviços de coleta de esgoto.
A maioria da população de Macapá já conhece as dificuldades econômicas, orçamentárias e operacionais da Companhia de Água e Esgotos do Amapá que tem reduzida capacidade para intervir tanto no tratamento da água, sua distribuição, como na coleta de esgoto, o transporte e o tratamento antes de jogar no rio uma água impura.
Usando como exemplo do que aconteceu com a iluminação pública, o tratamento de água e sua distribuição, e a coleta de esgoto e o seu transporte, destino final e lançamento do efluente em condições de ser absorvido pelos rios, já seria a hora de estudar a transferência das atribuições, que hoje estão entregues à Caesa para serem assumidas pelo município.
As razões são tão óbvias que a possibilidade já é vista com interesses por setores tanto da CAESA como da Prefeitura de Macapá.