Josiel Alcolumbre – Jornalista
DRT- 0000399/AP
O Círio de Nazaré já foi cancelado pelas autoridades do município e do estado devido ninguém poder garantir que, no segundo domingo de outubro a pandemia já tenha dado a trégua que todos esperam.
Claro que o Círio é uma questão da maior relevância para o mundo católico na cidade de Macapá. Ao exemplo de Belém o momento é aquele que, organizadamente reúne o maior grupo de pessoas fazendo a sua promessa de fé, nas ruas daquelas duas cidades.
Este ano tem-se buscado uma forma de compensar aqueles que sempre acompanham o Círio de Nazaré com outras atividades religiosas que possam substituir o grande evento. O presidente da comissão, o bispo da Diocese de Macapá, Dom Pedro José Conti, compreende os motivos do cancelamento da procissão e que está claro que este ano não será possível a realização daquele evento tradicional. No entanto, novos formatos são importantes para celebrar este momento de graça e fé.
Desde os primeiros momentos se vinha buscando alternativas para que os religiosos do catolicismo não se sentissem abalados ou desprotegidos durante todo o tempo de agora até o próximo Círio em 2021.
A cidade como um todo sentirá falta de todos os momentos excepcionais vividos durante a procissão e, também, nos momentos que antecedem, com a realização da missa dominical e o encerramento com a cerimônia religiosa em frente à quase tricentenária igreja de São José, em Macapá.
Sou um entusiasta desse momento pelos religiosos que se dedicam desde a peregrinação da imagem, até o momento máximo que é a solenidade da bênção, nestes últimos anos, celebrada pelo bispo da Diocese de Macapá, Dom Pedro José Conti.
Certamente todos compreendem o momento e almejam para que tudo esteja normalizado no ano que vem para mostrar o quão poderosa é a mão de Deus sobre a cabeça de cada um daqueles que ou agradece a graça alcançada ou espera alcançar a graça nesses momentos.