Segundo o IBGE e o Ministério da Economia foram fechados 1.449 postos de trabalho no Amapá.
O Estado do Amapá e outros 4 estados do Nordeste foram os únicos do país que tiveram mais demissões que contratações no mercado de trabalho em todos os meses de 2020 até o momento, segundo o Ministério da Economia.
Na soma de janeiro a maio, foram fechados 1.449 postos com carteira assinada no Amapá.
Os números da movimentação mensal do emprego, com efeitos da pandemia no mercado a partir de março, foram divulgados pelo Caged – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados.
Nos 5 primeiros meses do ano, o Amapá teve 6.812 admissões contra 8.261 desligamentos em todas as modalidades de emprego com carteira, com maior intensidade nos setores de comércio e serviços.
Na comparação mês a mês, o pior desempenho foi em abril (-889 postos) e o menos pior em fevereiro (-18). Em maio, dado mais recente informado pelo Caged, foram 198 vagas fechadas.
No Brasil, foram 1,14 milhão de postos fechados e apenas o Acre teve saldo positivo na soma dos 5 meses, com 1.327 admissões a mais que demissões. Os outros 25 estados e o Distrito Federal perderam vagas.
No início da pandemia, apenas setores considerados essenciais foram autorizados a permanecer funcionando no Amapá, como supermercados e farmácias – e também fábricas, o que provocou a suspensão de contratos de trabalho e também a demissão de trabalhadores.
A retomada de atividades consideradas diversas está sendo permitida de forma gradual. A partir de 16 de junho, com limitação para público e horários de funcionamento. O Amapá segue em quarentena até 15 de julho.
Com a queda em internações, atendimentos médicos e na ocupação de leitos, segundo o estado, foi determinado que as prefeituras definam as regras para reabertura de outras atividades econômicas e sociais.