Desde domingo que as eleições municipais mostraram a cara para o eleitor.
Depois de um período de pré-campanha, quando não se podia pedir o voto, e agora, depois de realizadas as convenções partidárias e realizado o pedido o registro das candidaturas aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador em cada município, chega a hora de ir às ruas para convencer o eleitor, primeiro a ir votar no dia 15 de novembro e, depois, convencê-lo a votar no candidato de sua preferência.
Apesar da desconfiança do eleitor, provocado pela mídia de uma forma geral, que trabalha para desconstruir a política, agora o tempo é outro, é tempo de campanha, boa parte dela financiada com dinheiro público, o que motiva a quantidade de candidatos para as vagas oferecidas pela infraestrutura pública de eleição, que manda que os eleitores escolham e elejam, para cada município, um prefeito, um vice-prefeito e, no mínimo, nove vereadores para os mais de 5,5 mil municípios existentes no Brasil.
No Amapá são 16 municípios e, por isso serão eleitos 16 prefeitos e 16 vice-prefeitos, além de 174 vereadores para as 16 Câmaras Municipais.
Para o cargo de prefeito de Macapá, capital do Estado, concorrem 10 (dez) candidatos, a maioria, sete, na faixa dos 40 anos; dois na faixa dos 50 anos e um na faixa dos 70 anos. Em Santana, também para o cargo de prefeito são 9 os concorrentes.
Em todo o Estado são 93 candidatos a prefeito e 93 candidatos a vice-prefeito, além de 2.201 candidatos a vereador, número que pode variar depois da análise por parte dos responsáveis pelo controle da regularidade das eleições.
O fato é que, com estes números a concorrência por uma vaga a prefeito e vice-prefeito chega a mais de 5 candidatos para uma vaga àqueles cargos. Já com relação aos vereadores, em todo o Estado, são quase 13 candidatos para uma vaga.
E ainda está liberada apenas a campanha de rua e na internet. Todo cuidado para não cometer condutas vedadas pela legislação eleitoral e com os gastos. É importante lembrar que tudo o que for gastar precisa estar na primeira prestação de contas, mais ou menos a dois terços do tempo de campanha.
Para o eleitor a eleição já começou. Analisar o plano de governo proposto por cada um dos candidatos a prefeito é um ponto obrigado na caminhada para fazer uma boa escolha na hora de votar no dia 15 de novembro.