A Prefeitura Municipal de Macapá e o Governo do Estado, depois de receberem relatórios que alertam para o aumento da procura dos centros de covid instalado na Capital, não tiveram alternativa a não ser dar um passo atrás para retomar o combate mais adequado ao novo coronavírus com diminuição de horário de funcionamento de alguns setores que já haviam retornado às suas atividades como no ano passado.
Desta feita, na reta final da campanha eleitoral, com os partidos e as coligações organizando eventos de caminhada, bandeirada e outros que provocam aglomerações e que são permitidas pela legislação eleitoral e que foram suspensos pelo decreto municipal.
A questão sanitária é muito mais relevante que a campanha política nas ruas, uma vez que ainda sobram os espaços do rádio e da televisão, como também aqueles que estão sendo utilizados pelas redes sociais.
Nem todos os dirigentes partidários ou de coligação, em Macapá, aceitaram de pronto a decisão tomada pelo prefeito e pelo governador, muito embora saibam que há espaço para recorrer.
Por outro lado, se um candidato – a prefeito ou a vereador – que não estiver preparado para enfrentar uma situação como esta é natural que o eleitor entenda que esse candidato ou candidata não estaria preparado para assumir a prefeitura do município da Capital.
Mesmo reconhecendo que a suspensão das atividades de campanha eleitoral por 7 dias é um problema para o planejamento de cada partido ou coligação nesse período de “reta final de campanha”, há de se reconhecer esse momento social difícil com a persistência do novo coronavírus.
Sabe-se que a aglomeração pode facilitar a transmissão do vírus e, por isso, deve ser evitada ao esforço de todos, inclusive dos candidatos.