Hoje começa a última parte da campanha eleitoral de 2020 com a entrada no ar dos programas gratuitos de rádio e de televisão.
A promessa dos partidos é aproveitar o espaço que, até há pouco tempo, era o principal modo de o candidato se comunicar com o eleitor de forma massificada.
Como são levados ao ar no mesmo horário, por todos os canais de televisão, a proposta é que os programas eleitorais sejam assistidos por todos os que veem televisão, não importa a preferência por canal ou programa, ouçam e analisem as propostas de cada candidato.
Uma pena que nem todos têm condições legais para entrar na mídia do Tribunal Superior Eleitoral, que apenas cumpre as regras vigentes para cada eleição!
Desde o fortalecimento das campanhas pelas redes sociais que alguns candidatos centram a força nesse modo de comunicação e não gastam com a televisão, uma vez que os horários são gratuitos para partidos, coligações e candidatos, mas, os preços para preparação da mídia para ser “rodada” na TV chega a assustar os candidatos.
Hoje ainda é bastante comum ver ex-candidatos e partidos receberem intimações para dar conta de pagamentos não feitos em campanhas passadas na Justiça Estadual ou Federal.
As eleições sempre indicam duas tendências na avaliação do eleitor: uma de que será folgada, com favoritismo de um candidato; e, outra, que será apertada, com dois ou três candidatos correndo parelha na campanha no dia da eleição e na apuração. Qual seria a tendência destas eleições em Macapá?
Esse comportamento implica na abstenção, isto é, no número de eleitores que comparece para votar. Em um Estado onde os votos não válidos (abstenção + nulo + branco) se aproximam de 1/4 da votação tudo pode acontecer; basta ficar uma parcela de eleitores em casa por causa da pandemia.
Falando nisso, o Tribunal Regional Eleitoral já recebeu do Tribunal Superior Eleitoral as doações que serão usadas por mesários, etc., na eleição de 2020. A proteção faz parte do protocolo que o eleitor vai ter que adotar no dia da votação.