Há três semanas do pleito municipal que elege os prefeitos, os vice-prefeitos e 174 vereadores nos 16 municípios do Estado e a campanha começa a apresentar como relevante, para avaliação do eleitor, o procedimento criminoso e cabos eleitorais, com cobertura dos candidatos, que já perceberem que terão dificuldades para obter um bom resultado no dia 15 de novembro.
São técnicas já utilizadas em outras campanhas e que procuram colocar em terceiros, a culpa pela possibilidade de escassez de votos, pensando que vai justificar, perante aos seus correligionários, o resultado alcançado.
Está “manjada” e já estavam sendo esperadas as acusações de fraudes.
Afinal de contas essa prática já prejudicou alguns candidatos. Acontece que, agora, com as redes sociais “fiscalizando” a atuação daqueles que praticam estas ações, ficam muito mais fragilizadas e sem qualquer condição de servir de prova seja para que for.
Cabe ao eleitor ficar vigilante e desconfiado de alguns cabos eleitorais que os aborda. Não dê trela e se notar qualquer possibilidade de fraude na ação de um cabo eleitoral denuncie, centrando a acusação na pessoa que tentou “plantar” qualquer meio de prova no seu colo.
Não espere que esses “cabos” tenham diminuído na quantidade e tenha certeza, eles estão dispostos a tudo, inclusive prejudicar o eleitor e quaisquer dos candidatos.
Há pessoas e partidos que gostam dessa situação para mostrar que estão dispostos a entrar na Justiça Eleitoral, denunciando um concorrente que nada tem a ver com a história, mas a pretensão do adversário é ocupá-lo ou ocupar a sua equipe de trabalho que, desde agora, tem que ficar atento a tudo e a todos os movimentos dos adversários, principalmente aqueles que, costumeiramente, estão dispostos a disseminar a discórdia e a desconfiança na Democracia.
O eleitor, além da obrigatoriedade do voto, agora tem que defender-se desses elementos, verdadeiros criminosos, na ação irregular e feita com o propósito de prejudicar outras candidaturas.