Foram suficientes 9 dias de campanha eleitoral para que o leitor já discuta com propriedade na defesa do seu preferido, pelo menos até agora. Acontece que dos sete candidatos que têm aparecido na televisão pelo menos dois já estão descartados pelos eleitores. E não é por causa da pesquisa, pois, num conjunto de quase trezentos mil eleitores, não se espera qualquer certeza com relação ao resultado final. Não há mágica alguma que indique caminho de crédito para uma pesquisa que entrevista apenas 500 eleitores em um horizonte de, pelo menos, 220 comparecimentos.

SEM MÁSCARA
Sábado fui à Beira Rio para observar a movimentação. Fiquei muito surpreso com a quantidade de pessoas circulando sem máscara, como se já tivesse sido declarado o fim da pandemia, o domínio do novo coronavírus e ninguém mais tivesse com Covid-19 em Macapá. Os bares e os arredores cheios de gente, uns apenas apreciando o movimento, outros vendo os jogos que estavam sendo transmitidos pela televisão a cabo, outros bebericando sabe-se lá o quê, parece que a maioria ia de cerveja, mas os que bebiam, viam os jogos, ou simplesmente apreciavam a movimentação estavam sem máscara.

TEMPO DE TRABALHO
A Prefeitura de Macapá está aproveitando, muito bem, o tempo bom para trabalho. O asfalto (bom) está correndo pelas ruas e avenidas de Macapá, deixando as vias com outro aspecto, principalmente naqueles que estão muito carregadas pelo trânsito. Um ponto tem me chamado a atenção: a falta da sinalização. Certamente que não está no plano executivo da obra aprovado pelos técnicos da prefeitura, mas também imagino que não esteja no plano executivo da empresa que realiza os serviços. Mas uma certeza aparece: os condutores vão achar muito ruim quando tiveram que fechar, outra vez, a mesma rua ou avenida, para sinalizá-la.

E AS AULAS
O Dia do Professor passou e nada foi anunciado, nada foi dito. Tenho a impressão que o ano letivo está sacrificado. Com uma abertura das escolas se abriria um canal importante para o enfrentamento do novo coronavírus, uma vez que os alunos poderiam levar para casa as orientações mais diretas para a família enfrentar a pandemia que insiste em não deixar a população. Assim como o ambiente foi preparado para as sessões eleitorais, as salas de aula poderiam ser preparadas para a relação dos professores com os alunos e um ganho subliminar importante, não apenas para o enfrentamento atual, mas futuro. Os prejuízos dos alunos são incalculáveis. Sem qualquer experiência não se alcança objetivos.

JOSIEL E SILVANA
Os dois candidatos da Coligação “Macapá em Primeiro Lugar” estão conseguindo aproveitar muito bem o seu tempo de televisão e rádio, mas de 50% do total. Há um chavão de que tempo de propaganda grande sempre dá problema. Não é o que se tem visto nas aparições de Josiel e Silvana. A campanha tem conseguido estar em vários pontos da cidade ao mesmo tempo, procurando evitar retornos e, para isso, durante o período dedicado àquele bairro ou àquela comunidade não deve ficar qualquer problema. Ao contrário, deve consolidar as informações já disponíveis para aquela área e evitar o chavão de que, quando assumir, vou pensar. Mas, nesses tempos de muitas dificuldades para todos, Josiel e Silvana têm conseguido transmitir confiança ao eleitor.

ELEIÇÃO PARA VEREADOR
Até agora os candidatos a vereador pelo Município de Macapá parece que não entenderam completamente a mudança que implicou na proibição de coligação para as eleições proporcionais, a de vereador, por exemplo. Alguns ainda seguem a mesma tática de anteriormente, ou por já terem participado de eleições ou por acreditarem nos “padrinhos”. Com relação aos “padrinhos” a ação deles acontecia durante a convenção, conseguindo juntar partidos com candidatos que tivessem possibilidades de somar votos o suficiente para eleger, também, os seus afilhados. Desta feita, não houve essa atuação na convenção e muitos “afilhados” ou ficaram sem “padrinho” ou mandaram o tal “padrinho” às favas.