Barroso adiou eleições em Macapá após ouvir a Polícia Federal, ABIn e Exército e considerar o quadro grave na capital do Amapá, inclusive com riscos de ataque.
Em conversa telefônica com a redação no início da madrugada de ontem, quinta-feira dia 12, o presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse que vai pedir à Polícia Federal (PF) e ao Ministério Público Federal (MPF) que investigue as causas do incêndio na subestação de energia que provocou um apagão no Amapá.
A solicitação acontece na sequência da decisão do presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, de adiar as eleições em Macapá, atendendo ao pedido do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). O ministro Barroso tomou a decisão depois de ouvir a PF, ABIn e Exército e considerar o quadro grave na capital do Amapá, inclusive com riscos de ataques.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, alertou para a situação de terror que tomou conta das ruas de Macapá. “As facções criminosas se juntaram com as facções políticas para desestabilizar a cidade, criar o terror e tumultuar a eleição”, disse o senador, para em seguida completar:
“Um laudo preliminar da Polícia Civil informa que aparentemente não foi um raio, contrariando todas as informações anteriores. Diante de dúvidas, vou pedir oficialmente para que a Polícia Federal e o MPF para que esclareçam o que aconteceu”.
Alcolumbre telefonou na quarta-feira (11) para o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, para relatar a situação de caos em Macapá. “Como presidente de um Poder, tinha essa responsabilidade de relatar o que está acontecendo aqui. O TRE pediu o adiamento das eleições”, reforçou Alcolumbre.
Apontado candidato na sucessão de Macapá de defender o adiamento das eleições, Alcolumbre rebateu: “O maior prejudicado neste episódio será o meu irmão Josiel, que lidera as pesquisas”.

O maior prejudicado com o adiamento é o Josiel (DEM) que lidera as pesquisas de intenção de votos.