Foi duro, foi difícil, foi penoso para toda a população de treze municípios do Estado do Amapá. Afinal, 22 dias sem energia ou em racionamento emergencial, são suficientes para abalar a vida das pessoas, o patrimônio dessas pessoas, onde emergência e urgência passaram e se tornaram os vocábulos mais pronunciados nos gabinetes e nas ruas.
Enfrentar uma situação dessas, específica, em um setor que representa um dos menores consumos do País e tendo os dirigentes do setor que ser despertados para a gravidade do momento de uma população que não imaginava essa possibilidade e, por isso estava completamente indefesa e que também por isso, foi apanhada de surpresa.
Os empreendedores de médio e pequeno porte, os trabalhadores informais, sempre responsáveis pela manutenção da família, viveram momentos de grandes dificuldades e nem sabendo quanto tempo durariam essas dificuldades decorrentes da interrupção abrupta do fornecimento de energia elétrica.
Os agentes públicos eleitos, tanto para administrar os interesses da população como para representá-la, não souberam responder questões como “o que aconteceu?”
Nas funções daqueles agentes estão 3 senadores, 8 deputados federais, 1 governador, 1 vice-governador, 24 deputados estaduais, 16 prefeitos, 16 vice-prefeitos e 171 vereadores, ao todo 240 agentes públicos que estavam com a responsabilidade de tomar providências, preferencialmente em conjunto, no rumo da solução do problema.
A maioria marcante ignorou as providências que podia tomar e alguns, ainda atrapalharam as providências que outros vinham tomando, agindo com “inimigo” para assegurar fotografias em jornal do sul e noticiário na grande mídia, sem avaliar as dificuldades que criava para a população do Estado do Amapá, como foi o caso do senador Randolfe Rodrigues (REDE).
Ainda bem que tinha o senador Davi, que assumiu o protagonismo e sozinho, ou com acompanhamento rarefeito por daqueles que poderiam fortalecer e melhorar a situação dos amapaenses que viam nos telejornais, nos jornais e nas revistas interpretações diversas da situação do Amapá.
Davi acabou sendo (e ainda está sendo) aquele que busca soluções e as encontra. Se tornou o agente público que está, de dia e de noite, querendo resolver o problema e buscando medias compensatórias para os prejudicados do Amapá pelo apagão e pelo racionamento.